Capítulo 18 - Relacionamento tóxico

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Jack sumiu do mundo, não sei onde ele está e sempre penso nele em certas ocasiões. Fico triste com isso!

Eu sinceramente, queria que ele fosse o pai responsável do meu bebê. Mas tive que culpar o meu próprio chefe de algo que aconteceu, mas não teve retorno.

Ou seja, fizemos o ato em sí, mas não teve retorno de haver mais um bebê em mim, que seja bebê dele também!

Isso aconteceu comigo e Jack. Mas por que ele tinha que ir embora? Eu o amava tanto...

Já completam oito meses e meio e daqui uma semana, previsto para nosso bebê chegar. E o pior, ainda não sei o sexo!

Essas coisas de parto são difíceis, não sabemos se é menina ou menino.

Eu sinto leves contrações em minha barriga, mas nada demais. Apenas a dor é ruim.

— Amor? Tá tudo bem com você? — perguntou me vendo com dores pelo corpo.

— Tá sim. — respondo a ele.

Eu estou super ansiosa! Meu ou minha bebê, vai chegar daqui a uma semana.

— Eu só preciso ficar sozinha, Yohan. — digo nervosa com a presença dele.

Acho que essa fase "brava" de mim, fique por mais uma semana. Eu não costumo ser assim!

Vejo Yohan saindo do quarto para me deixar em paz, e finalmente fico sozinha.

Eu sou muito estressada, talvez o problema seja a mim mesma. Mas o que importa? Gravidez seja assim mesmo!

Eu só quero que meu neném nasça com saúde! Isso é o mais importante em toda a vida.

Preciso sair um pouco de casa. Vou passear pelo parquinho, ver cachorrinhos e essas coisas...

Visto um vestido branco e confortável, para simplesmente dar uma volta pelo quarteirão.

— Aonde vai, Soph? — barrou-me Yohan entre a porta, impedindo-me de sair.

— Vou dar uma volta por aqui na pracinha. — dou satisfações simples.

— Sem mim? Sabe que não consigo ficar sem você, ainda mais quando decide sair de uma hora para a outra. — disse o carente Yohan.

É sério que ele não consegue ficar pelo menos sem mim por alguns segundos?

— Mas eu não quero que ninguém me acompanhe! Preciso respirar um pouco. — recuso não aceitando ele me acompanhar.

— O que?! Você não quer que eu vou junto? Mas por que? Tá me escondendo algo? — interrogou.

— De forma alguma. Eu estou estressada, não posso ficar dentro de casa. Preciso ir sozinha! Por favor! — digo começando a me afobar.

Eu sinto que esse relacionamento talvez seja tóxico ou obcessivo.

— É assim mesmo, Soph? Tudo bem. Vou te respeitar. — concordou e foi diretamente para a sala com um rosto decepcionante.

Glória! Preciso sair mesmo. Não consigo ficar aqui dentro dessa casa por muito tempo!

Saio para dar algumas voltas e reparo nos cachorros uivando, até que um chegou perto de mim e deitou em meu colo.

Eu estava sentada em um banco de madeira da praça perto de casa, e o cachorro começa a dar atenções para mim.

Eu fico alegre com aquela cena linda de se ver, e acabo lembrando que minha mãe me dizia que: Se um cachorro está lhe dando atenção, é por quê seu bebê está próximo de vir, ou por quê está grávida.

Ou seja, eles tecnicamente sentem o possível "cheiro". É interessante isso, pois desde pequena sou apaixonada em cachorros, coelhos e pássaros. Sempre brincava de que eu era um pássaro voando.

Adoro pássaros por que eles tendem a se libertar e serem livres, e eu adoro a liberdade. Por isso, gosto de ser independente.

Mas, depois que estou com o Yohan, as coisas pioraram! Me casei com ele e desde então, ele só tende a ser mais obcessivo e carente. Isso me irrita.

Bem, falando nisso, preciso voltar para aquele lugar. Poxa vida! Espero que algum dia, eu possa me dar bem com Yohan.

[⚡⚡⚡]

Volto para casa e me deparo que Yohan havia saído, por isso ele estava com aquela cara estranha.

O melhor, é que posso ficar sozinha e em paz.

Pelo menos eu espero, não é mesmo?!

Por Trás do Espelho Onde histórias criam vida. Descubra agora