Capítulo 8 - Casamento

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1 semana depois do resultado da gravidez, Londres 2000.

Eu e Sophie estamos aqui, prontos para um dizer "Sim" para o outro.

— Sophie Brown Kindle, você aceita ser a legítima esposa de Jack, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe? — disse o padre que estava vestido inteiro de branco, com um chapéu grande e comprido em cima e um manto dourado olhando para Sophie.

— Aceito! — Sophie disse.

— Jack, você aceita ser o legítimo esposo de Sophie Brown Kindle, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe? — perguntou-me o padre com as mesmas orações e palavras do que havia falado.

— Aceito. — disse demorando em 5 segundos para responder.

— Muito bem. Pode beijar a noiva. — disse o padre fechando seu livro escuro onde ficava suas orações.

Sophie e Eu, nos beijamos, durando um beijo de 10 segundos. Então, fomos para meu carro e seguimos em frente.

— O casamento foi até que rápido, não foi, amor? — disse a Sophie impressionada e feliz.

— Foi sim. — eu digo já prestando atenção em mim dirigindo.

— Vamos ter lua de mel assim como outros casais? — ela pergunta curiosa.

— Lua de mel? O que é isso? — eu pergunto a ela cheio de dúvidas e curioso.

— Lua de mel é quando dois recém-casados, passam uns dias fora para relaxar e comemorar. — ela me explica.

E eu lá vou saber o que é isso? Eu sou Serial Killer, não focava nessas coisas.

Mas minha mente, também não ajuda. Cheio de pensamentos ruins e desagradáveis.

"Casamento precisa de confiança e verdades"... Aquela frase martelava minha mente sempre que olhava para Sophie.

Vejo as pessoas passando e encontro uma mulher com seu carrinho de bebê e um bebezinho menino, ela estava sozinha, sem acompanhamento do pai. Mas parecia feliz e tranquila com seu filho.

Oh, meu Deus. O que devo fazer? Minha rotina sem sentimentos eram bem melhores, confesso.

— Amor? Tá tudo bem? Parece preocupado. — disse.

Ahn? Não se preocupa comigo não, tá tudo bem. — eu respondo a ela, com muita aflição.

— Chegamos em casa. — desligo o carro e pego algumas coisas que estavam guardadas para levar dentro de casa.

Sophie desceu do carro e trancou as portas, dizendo que ela poderia me ajudar a pegar as coisas.

— Não precisa ajudar não, amor. Eu consigo. — eu digo a ela, já com as coisas em minhas mãos.

— Ok. Se precisar, me chama. Vou abrindo o portão para nós entrarmos de casa. — Sophie Brown disse.

Mas enfim, olho para a pele branca, limpa e macia dela, observando o quão era perfeita entretanto, vem aquele pensamento de "Imagine eu matando a Sophie Brown com meu filho dentro da barriga dela."

Nessa hora, me concentro nas coisas que estavam no porta-malas do meu carro, bolsas, malas e roupas.

Eu estou casado, esperando um bebê da minha esposa, o que vai ser de mim com essa vontade constante de matá-los?

Por Trás do Espelho Onde histórias criam vida. Descubra agora