Qual é o seu namorado?

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- Se cuidem! - grita Kathy da porta quando entramos no carro para irmos rumos a praia.

Estamos indo em dois carros e uma moto. Eu e Nathan no Mercedes dele, Renatta, Douglas e Ricardo no EcoSport da Reh, e Rafael e Alice de moto - são loucos, mas quiseram ir assim para a praia.

Acenamos para os pais de Nathan em um breve tchau e pegamos a estrada. Só espero que ocorra tudo bem durante o caminho.

Fui inquieta o caminho todo e a toda hora apertava as chaves da casa em minhas mãos aterem ficarem roxas. Nathan de vez em quando afagava minhas mãos na tem tentativa de deixarem relaxadas.

E finalmente chegamos à casa da praia. Ela esta do mesmo jeito, só que parece sem vida.

Toda vez que meus pais faziam questão de virem para cá era uma festa, uma ansiedade de entra nela e fazer a maior bagunça.

Mas hoje para mim ela parece uma casa fria. Que não tenho a necessidade de entra nela às pressas.

- Amor? -

- Hum - resmungo deixando de encara o portão da garagem para os carros entra.

- Não vai... - Nathan aponta para o controle que abre o portão.

- Ah sim, me desculpe. - aperto o botão e o portão cria vida.

Meu coração dispara. Nathan entra com o carro, assim como Renatta e Rafael. Saiu do carro e olho em volta.

Aqui estou eu. - diz meu inconsciente triste.

- Milla aqui é lindo. Jamais imaginei uma coisa assim. Ainda mais a casa ser de frente para o mar.- Renatta diz olhando em volta maravilhada.

- Também fiquei assim quando vim aqui pela primeira vez.

- Aqui é o paraíso. - diz ela. Paraíso para você Reh, para mim é o inferno.

- Vocês podem entrando - dou a chave da casa para Nathan ao meu lado.

- Para onde vai? - pergunta ele desconfiado e recusando a chave.

- Vou ate casa da Dona rosa, e aqui do lado, pode ficar tranqüilo. - coloco a chave em suas mãos e me afasto. Saiu da casa sem que os outros percebam.

A casa da Dona Rosa não é muito longe, vamos dizer que é colada a minha casa.

Buf! Minha casa da praia que antes eram dos meus pais.

Assim que chego toco a campainha e espero. Rosa aparece na porta secando suas mãos em um pano de prato. Ela não mudou durante esses meses. Seus cabelos negros recem pintados, seu semblante alegre com pequenas rugas. Quem a olhasse assim não daria 55 anos a ela.

- Oh minha querida - ela abre o pequeno portão e me puxa para um abraço. - Como você está?

- Estou bem - abro um sorriso forçado a ela.

- Cadê o pessoal que vinha com você? - pergunta.

- Estão na casa. Só vim aqui acerta com você o dinheiro e...

- Não precisa minha querida.

- Precisa sim - Abro minha bolsa e pego um envelope branco - aqui - estendo o envelope. - E minha obrigação pagar você, não quero que trabalhe de graça.

- Tudo bem - ela pega o envelope. Não a quero trabalhando de graça. Rosa tem sua neta para sustenta.

- Milla! - Uma vozinha fina grita meu nome. Olho pelos ombros de Dona Rosa e vejo Stella na porta. Ela esta linda com seu pijama rosa de ursinhos e sei muito bem que deu esse pijama a ela.

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