Mais que um destino

Ciúmes

Uma semana depois...

Nathan no dia seguinte de sua volta, já foi para o hospital. Ele conversou com a psicóloga Helen sobre o meu caso. A Doutora sugeriu então em eu comparecer no outro dia em seu consultório para ver o nível de meus traumas.
Então fui no dia seguinte acompanhada pelo Nathan. Dra: Helen me fazia perguntas nas quais eu respondia com um nó na garganta. Não pude esconder nada para ela, eu me abri para ela. Contei sobre os meus medos, traumas e ate dos meus sonhos perturbadores.
Percebi que Nathan ficou bravo quando contei a ela sobre o que são meus pesadelos, e ele claro não perdeu a oportunidade de briga comigo da frente da Dr: Helen.

- Nathan não piore a situação - ela o repreendeu - Ela talvez teve algum motivo para não lhe conta sobre os pesadelos.

- Mas poderia pelo menos me deixa ciente disso. - ele cruza os braços e encosta na mesa me olhando sério.
Helen não da mais atenção para nathan e volta a fazer perguntas para mim.
E de vez em quando eu o olhava de canto de olho. Ele mantinha a postura seria com os braços cruzados encostado a mesa.
Depois da sessão Dra: Helen pediu para Nathan pega leve comigo, lógico que ela não falou comigo na sala, mas pude ouvir.
Nathan pode ate ficar bravo comigo por eu não me abri para ele e sim para Helen. Mas ainda vou ter um pouco de receio em conta algumas coisas para ele mesmo sendo meu namorado.
Comecei a enfrenta meus traumas no dia seguinte. Renatta e Nathan estavam me observando ao longe da garagem, enquanto Helen me mandava relaxa e pedi para eu esvazia minha mente.
- Esquece tudo que esta a sua volta e pensei só aqui - ela diz ao meu lado no bando do passageiro.
Olho para frente e vejo Renatta e Nathan conversando e logo atrás Douglas se aproxima e abraça Reh por trás.
Esquecer tudo a sua volta. - penso.
Coloco a mão nas chaves já no contado do carro e giro. O ronco do moto me assusta e meu coração dispara.
- Quando você estiver pronta e só me fala.
- Estou pronta - falo de repente com a voz pressa na garganta.
- Pode segui então. - Helen me incentiva.
Aperto o volante com a mão esquerda com força e coloco na primeira macha para poder sair da minha vaga da garagem. Sorte minha que não tem carros na garagem nessa hora da tarde.
O carro faz um ronco forte assim que piso no acelerador. E meu coração aumenta a batida. Não consigo respirar direito.
- He...len - digo num fôlego.
- Camilla você esta bem? - ela pega minha mão direita.
Balanço a cabeça negativamente.
- Não... Consigo...Res...pirar. - e tudo foi muito rápido Dra: Helen sai às pressas do carro e começa a grita para Nathan.
- NATHAN ELA ESTA TENDO UM ATAQUE DE PÂNICO! - ela esta já ao meu lado da porta me tirando do carro.
Tento respira e não consigo meu peito dói.
Helen me põem sentada no chão e Nathan já esta a minha frente junto com Renatta e Douglas.
- Amor! Olha para mim, respira - ele pega meu rosto entre suas mãos e me faz olha para ele.- se acalme e tenta fazer comigo. Inspira e solta - ele faz o movimento e começo a fazer lentamente. - inspira e solta, isso... Bem devagarzinho daqui a pouco você vai se senti melhor.- já consigo a normaliza minha respiração.

- Temos que para com isso - diz Nathan a Helen sem tira os olhos de mim. - Ela não vai mais continua...

- Não - minha voz sai forte - Vou continuar.

- Não, você não vai. - diz Nathan bravo. - Você entrou em ataque de pânico. Sabe que isso significa?

- Sei...Mas isso não vai acontecer de novo - tiro suas mãos que ainda estão em meu rosto e levanto do chão.

- Helen vamos continuar.

- Tem certeza? - ela pergunta olhando para Nathan.

- Sim...Só vou sair daqui quando tira esse carro daqui.

Nathan ficou bravo comigo e me deixou sozinha com Helen indo para meu apartamento.

Depois de tantas tentativas durante três dias consegui tira o carro da minha vaga e anda com ele pelo menos dentro da garagem dando voltas. Foi um progresso em tanto. E o meu próximo passo é ir para rua.