Descoberta e ligação.

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Pov. Camilla Myller

Já se passaram três semanas, e para mim foi umas das semanas mais torturante na minha vida.
Na semana seguinte Dr. Steven reduziu o sedativo de Renatta. E ficamos na expectativa de ela acorda, mas não foi o que aconteceu. Steven nós deu no máximo três dias para que ela possa volta, mas não. Renatta simplesmente entrou em coma por conta própria.
No dia em que eu soube da notícia - através de Rafael - meu mundo desabou.
- Rafael isso não pode está acontecendo. Eu rezei tanto...
- Shh! - ele me abraça forte tentando me acalmar. - Não se precipite ela vai sair dessa... Minha irmã vai sair dessa. - ele beija o alto da minha cabeça. - Ela é guerreira.
- Rafael e sua mãe, ela está bem? - assim que Remitta soube também da notícia tiveram que internar ela por causa da pressão.
- Mais ou menos. - sussurra. - Ela ainda está agitada, os médicos vão deixa ela aqui em observação.
- Rafael - ouço a voz de Alice. Olho para o lado e vejo ela e Nathan, me afasto rapidamente dos braços de Rafael.- Rafael, como? Meu irmão me disse...
E nesse mesmo dia as coisas ficaram estremecidas e agitadas. Douglas mais uma vez veio me acusar por Renatta está assim e não aguentei ouvir os insultos e pedras que jogava em mim.
Então resolvi revidar, por que não merecia ouvir suas barbaridades. Todos do hospital nos olhavam discutir, então Nathan, Sampaio e Rafael vieram interferir.
Nathan me puxa pelo braço e Sampaio e Rafael tentam acalmar Douglas, o afastando de mim e levando ele para outro lugar.
Nathan me leva para sua sala. Estou tremendo dos pés a cabeça de tanta raiva que estou sentindo.
- Quem ele pensar que é para falar assim comigo. - Ando de um lado para o outro.
- Tome. - Nathan me oferece um copo com água. Pego o copo e minhas mãos treme.
- Já estou de saco cheio! - exclamo - De saco cheio das acusações, de saco cheio de ouvir merda e de saco cheio só de olhar a cara dele.
- Amor...- Nathan me segura de frente para ele, suas mãos estão segurando meus braços. Deste que pedi um tempo nunca nos tocamos e nunca nos falamos direito, apenas nos vimos no corredores do hospital. O encarro e ele percebe que relaxo com seu toque. - Se acalme, está tudo mundo de cabeça quente.
- Também estou de cabeça quente. - Digo e afasto dos seus braços e encosto na maca cruzando meus braços. Ainda sinto o toque das suas mãos em mim. - Eu não esperava que isso pudesse acontecer.
- Nem eu. - ele se aproxima de mim.
Nathan por favor, não se aproxime mais. Um simples toque seu já me relaxou, agora imagine se... Nem quero imaginar , por que sinto falta dos seus beijos.
Ele para a minha frente e me observa, engue uma de suas mãos e desliza até minha nuca.
"Não deixe ele fazer isso" - diz meu inconsciente. Mas parece que meu desejo é maior.
Meu coração bate freneticamente quando seus lábios estão quase perto dos meus.
Nathan roça seu lábios nos meus, vendo se não está chegando em uma área proibida. Então ele me beija intenso. Eu abro meus labios e sinto sua língua se juntar a minha. Um gemido baixo escaba de ambas as bocas.
Agarro seu jaleco com minhas duas mãos e o puxo para mais perto de mim, senti o gosto do seu beijo me deixa arrepianda. Sua mão que está em minha nuca desce e migra em minha cintura. Ele se aproxima mais ainda e sinto todo seu corpo no meu, me pressa literalmente na maca.
Ouço três batidas na porta, e empurro ele me assustado.
- Dr. Anthony? - me viro de costa para a porta que se abre.
- Sim. - Nathan responde a moça.
- Me desculpe interromper a conversa de vocês, é que Frank quer falar com você. - Enquanto a moça da recepção da o recado a ele, penso no que acabará de acontecer. Isso não devia ter acontecido, não devia ter sedido. Sei que depois irá me arrepender.
Sinto Nathan beijar meu ombro e ir para meu pescoço.
- Não devia ter feito isso. - digo a ele. Ele para com os beijos e aproveito e me viro ficando de frente para ele.
Ele cruza os braços e me encara.
- Até quando vai ficar assim? Você acabou de retribuir o beijo.
- Nathan...
- Agora vai ser assim? Eu beijar você ou toca, e você vai dizer que eu não de varia ter feito. Estamos a uma semana se nos falar, eu não sei se voce está bem, se está alimentando.
- Nathan estou bem, só não quero que estrague...
- Estou interferido em tudo é isso? - diz ele. - Estou atrapalhando sua vida?
O que? Não! Da onde ele tirou isso.
- Não! Nathan...- eu não sei o que dizer.
E foi assim que ocorreu nosso desentendimentos. Nathan tirou conclusões erradas e até cogitou em dizer que eu estava com outro cara. Achei aquilo um absurdo e acabei deixando ele falando sozinho.
Fui para casa com a cabeça a mil e a única coisa que eu queria era de um banho e cama. E esquecer um pouco de tudo que passei nesse dia.

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