Que nosso amor dure o infinito.

156 2 1
                                    

Quarta-feira, 31 de dezembro.

Ano novo...

Não consegui prega os olhos à noite toda. Sabe que amanhã logo cedo iremos à praia me deixava tensa. Os últimos momentos que tive com meus pais foram lá, onde tivemos nossas ultima conversa fora, nossas ultimas risadas, nossas últimas refeições em família e meu ultimo momento em que dormir no meio deles como se fosse uma criança de sete anos com medo de dormi sozinha.
E os últimos momentos que não voltam mais.
Olho para o meu lado esquerdo onde Nathan dorme. Parece tão sereno e ao mesmo tempo tão preocupado comigo.
Ele me perguntou se eu realmente queria ir para praia, se não tinha algum problema em chegar lá e querer volta.
Simplesmente falei a ele que, eu tenho que enfrenta meus medos e traumas e tenta conviver com ela quando eu estiver lá. Tenta ser eu mesma e fazer minhas coisas sem interferência de nada.
E se caso eu não consegui conviver, um pouco de paciência.
3:45 da madrugada e nada de consegui dormir. Preciso dormi um pouco para poder aproveita o dia de ano novo na casa dos pais do Nathan antes de irmos. Tento acha uma posição confortável na cama, mas não adianta.
Sento na cama e coloco minha cabeça entre os joelhos e respiro fundo.
- Tudo bem amor - ouço a voz do Nathan. Levanto a cabeça e o olho.
- Estou bem. - sussurro.
- Teve pesadelo? - ele pergunta se ajeitando na cama sentando.
- Não, apenas não consigo dormi. - Nathan desliza seu braço sobre meus ombros e me puxa. Ele me aconchega em seus braços, beija meu cabelo.
Deito minha cabeça em seu peito e fecho os olhos desfrutando do carinho que ele faz em meu braço direito, seus dedos deslizam suavemente para cima e para baixo.
-Esta tensa amor - diz Nathan quando pousa sua mão em meu ombro e aperta um pouco. - Vem, deixa-me aliviar essa tensão - me puxa para ficar no meio das suas pernas.
Ele começa a pressiona seus dedos longos em meus ombros, dói um pouco. Mas começo a relaxa.
O sono vem aos poucos enquanto Nathan ainda pressionar meus ombros. Bocejo. Ele para e novamente me puxa, deito em seu peito e saiu no sono profundo.
(...)
- Seja bem vinda de volta querida - Kathy me abraça assim que chegamos a sua casa para o ano novo. - Esta linda.
- Obrigada - estou com um vestido branco.
- Vem entram - ela nos da passagem. - e você meu filho como esta?
- Bem mãe - ele sorri e da um beijo na bochecha da mãe.
- Seu pai esta lá nos fundos com seus tios, vai lá e apresente sua namorada. - ela abre um sorrido de orelha a orelha.
Nathan me conduz ate os fundos com a mão em minha cintura. Esse contado dele me deixa relaxada.
Chegando ao quintal dos fundos Kevin conversa animadamente com duas pessoas, um homem e uma mulher.
- Tio Arthur, Tia Julia. - Nathan os chamam e eles viram.
- Oh... Nathan como você esta lindo! - Júlia vem ate nos e abraça Nathan - saudades de você garoto. - ela olha para mim.- Quem é essa linda moça?
- Minha namorada Tia.
- Linda ela, qual seu nome querida?- me pergunta sorridente.
- Camilla - estendo minha mão para ela.
- É uma prazer Camilla, me chamo Julia.- ela pega minha mão e balança levemente. Já gostei dela.
- Eu jurava que meu irmão estaria mentido quando me falou que arranjou outra namorada Tony. - O Arthur vem ate nos. Ele se parece com Kevin, mas é um pouco baixo.
- Tio Arthur a seu dispor queria - Ele me corteja pegando minha mão depositando um beijo. Fico vermelha na hora.
- É um prazer Arthur. - Sorriu sem graça.
- Tio Arthur pega um pouco leve em seus cortejos, não quer deixa minha namorada vermelha toda hora.- Nathan diz ao tio. - E é bom de ver Tio.

- Bom te ver também. Como esta o hospital? Kevin disse que foi para índia.
- Sim, tio. Foi uma viajem extraordinária... - sinto alguém segura meu braço e olho.
- Oi Milla. - diz Alice. Ela esta linda com um vestido todo dourado brilhoso.
- Oi Alice. - Sorriu para ela.
- Vem comigo - ela puxa meu braço. Nathan aperta minha cintura impedindo que eu me mova para ir junto a Alice.
- Onde pensa que vai. - ele diz para mim deixando de lado a conversa com o tio.
- Tony desgruda dela um pouco. - Alice tira o braço dele de minha cintura.
- Já volto - digo a nathan e lhe dou um beijo na bochecha.
Eu e Alice entramos na cozinha e encontramos Kathy conversando com alguém ao telefone. Sento em umas das cadeiras da bancada.
- Como foi o encontro de seus pais com Rafael? - Pergunto a Alice que também senta ao meu lado.
- Foi maravilhosa, meus pais adoraram ele. - ela sorri triunfal - Já o cabeça dura do meu irmão não o aceita.
- Não esquente com ele, vou faze ló aceita rapidamente.- Sei os truques que fazem Nathan comer da minha mão.
- ...Sim, até daqui a pouco beijos.- Kathy desliga o telefone.- Carmen esta vindo.
- O QUE! - Alice grita.- Tia Carmen esta vindo. Estou com tantas saudades deles, principalmente do idiota do Enzo...
- O que tem o Enzo? - Nathan entra na cozinha acompanhado pelos seus tios Arthur e Julia. Ele se aproxima de mim e cruza seus braços ao meu redor.
- Carmen esta vindo filho. - Kathy sorri.
- Finalmente vou encher a paciência de Enzo e tia Carmen que sempre duvidaram da minha pessoa em relação à medicina.
- Não faça isso meu bem. Sua tia sempre apostou em você sobre isso.
- Apostou? Hum...Sei - ele diz e da um beijo estalado em minha bochecha.
- E você Alicinha? - Arthur pergunta a ela.
- Eu o que tio?
- A arquitetura.
- Ah sim. Transferi-me para cá. Não agüentava ficar longe da minha família...
De repente a saudade dos meus pais me atinge em cheio. Perdi a concentração no que os Anthony's diziam por um momento. Não em lamentações, mas apenas no desejo de ter Melissa e Otávio ainda comigo, para que eu pudesse apresenta Nathan e a família dele a eles. Tinha certeza que se daria bem.

Mais que um destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora