02. presa (in)alcançável

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oi, tudo bem?

esse a narração acompanha o Toji, tá perceptível mas avisando pra não ficar confuso sla

TW: Toji filho da puta.

boa leitura, espero que gostem! :)


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Toji saiu daquela sala com um sorriso ardiloso nos lábios. Ele sabia a maneira certa de intrigar alguém.

Como não teria mais aulas, apenas saiu da universidade para ir à cafeteria, precisava finalizar os relatórios para a reunião do corpo docente que teria a noite. Em alguns minutos, o sino da porta do local ecoou anunciando sua entrada, e como sempre, atraiu os mais diversos olhares. Colocou um sorriso forçado, porém simpático no rosto.

Ele tinha total noção de que chamava a atenção. Seu porte físico, sua postura, seu modo de se vestir. E era totalmente intencional. Afinal de contas, uma pessoa notável como ele, com boa aparência, elegância e status, apenas tornava tudo mais fácil.

Ao sentar-se em uma das mesas, logo uma das garçonetes veio em sua direção. Fushiguro a analisou de cima a baixo enquanto a moça caminhava cruzando as pernas fazendo sua virilha marcar por conta do uniforme que usava. Era nova, pensou.

— O que o senhor deseja?

Perguntou doce, quase de uma forma angelical. Mas o sorriso dissimulado da garota a entregou, ele havia percebido.

Colocou os cotovelos na mesa e apoiou a cabeça em uma das mãos tombando de leve a cabeça, sempre descendo o olhar pelo corpo da atendente, percebendo que ela ficava cada vez mais envergonhada, e isso o tirou um sorriso satisfeito. Ela tinha traços delicados e um corpo proporcional, parecia frágil. Toji umedeceu os lábios imaginando como seria ver aquele rostinho todo arregaçado.

— O mesmo de sempre. - respondeu a olhando para um canto qualquer.

— P-peço perdão, eu sou nova. Poderia me dizer o que seria o mesmo de sempre?

Ele sabia.

— Um expresso e um pedaço de cheesecake de frutas vermelhas.

A jovem sorriu e teclava o tablet em mãos.

— Humm, um café expresso e um cheesecake, pronto! Mais alguma coisa, senhor? - o jeito que ela falou saiu de uma forma inexplicavelmente pura, como uma criança inocente. E isso apenas o atiçou ainda mais.

Direcionou o olhar descaradamente aos seios dela que percebeu e automaticamente ficou igual ao um tomate.

— Aiko?

— Sim? - replicou de uma forma confusa.

— Seu nome, combina com você. - articulou de uma maneira provocativa, a deixando ainda mais sem jeito. - Está no colegial, Aiko?

Disse dessa vez desviando o olhar e vendo que o ambiente começava a ter um movimento maior.

— N-não mais. Já tenho 22 anos, senhor. - afirmou retida. - Peço sua licença.

Saiu em passos apressados o que fez Toji soltar um riso de satisfação. Retirou da sua bolsa seu notebook e o ligou. Abriu o site de localização, meramente para certificar-se que você estava "segura".

Em um intervalo de alguma aula, ele fixou um mini rastreador no molho de chave de decoração que ficava pendurado no zíper da sua bolsa junto com vários outros chaveiros. Colocaria na bolsa, mas poderia acabar achando. A maneira que ele colocou não havia como ver, e se descobrisse, não teria provas que foi ele.

Desencadeou esse interesse genuíno por uma de suas alunas. Acostumado por ter todos aos seus pés, com você não seria diferente. No começo, estranhou por ser tão retraída e não demonstrava nenhum sinal de interesse por ele, com um ar até mesmo prepotente.

𝐌𝐎𝐍𝐎𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀 - Toji FushiguroOnde histórias criam vida. Descubra agora