𝐌𝐎𝐍𝐎𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀 - Toji Fushiguro

Parte II - 01. Cheesecake de frutas vermelhas

tw: abuso, violência domestica e knifeplay não consensual .

|lembrem-se que knifeplay é uma forma consensual de jogo de borda de BDSM envolvendo facas, punhais e espadas como fonte de estímulo físico e mental|

boa leitura!

art: @fosfatale on twitter!

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— Você viu que homem forte e alto? - uma estudante de cabelos ruivos e sardas espalhadas pelo rosto comentou com uma jovem aparentemente da mesma idade.

— Eu te pago um pão de melão e um maço de cigarros saborizados se conseguir dar em cima dele! - respondeu a de cabelos negros e lisos que iam até os ombros com um sorriso perveso no rosto. - E então, Yukiko? - apoiou as mãos nas costas da ruiva a empurrando até os refrigeradores onde ele estava.

Ajeitando a saia colegial, um tanto curta, se aproximou com o rosto ruborizado e as mãos trêmulas do homem que trajava uma blusa preta colada ao corpo, marcando os músculos do tronco. Ao se aconchegar, prendeu a respiração, já que ele virou e desceu o olhar de forma lenta até a garota que estava paralisada pela intimidação.

Ele subiu a máscara preta que estava no queixo, cobrindo novamente parte do rosto, deixando apenas seus olhos verdes penetrantes à mostra. Abaixou a cabeça encarando Yukiko de cima a baixo e fixou nos olhos castanhos claros dela. Aqueles segundos pareciam horas para a jovem.

— Q-qual é o seu no-nome? - ela finalmente conseguiu dizer.

A adolescente viu, mesmo com a máscara, um sorriso presente na face do homem de extrema atração, que demorou aproximadamente dois minutos para responder, após olhar estritamente para ela e para sua amiga que observava do outro setor do mercadinho.

— Por que você não diz o seu primeiro? - ele deu um passo à frente.

— Me chamo Yukiko Gosho. -- falou colocando uma mecha por trás da orelha e umedecendo os lábios. - Agora, p-pode me falar o seu?

Encarando o redor e vendo que o ambiente estava quase vazio, ele soltou um longo suspiro.

— Toji.

— Apenas Toji? - seu tom saiu um pouco mais atrevido.

Toji lambeu os lábios com aquela expressão e assentiu. — Em que posso ajudá-la? - desceu o tronco, ficando com o rosto próximo da garota.

— Eu... Bem — vacilou, apertando as mãos com força, olhando para os próprios sapatos. — Queria saber se...

Parou ao sentir um peso em seu ombro e viu o homem apertar a região e abaixar, ficando com o rosto rente ao seu ouvido. Direcionou o olhar para ele, sem mexer a cabeça ou qualquer parte do corpo, sentindo o coração acelerar; viu que ele retirou a máscara preta que usava e uma cicatriz em seus lábios. Ele inspirou fundo o cheiro da garota, como se ela fosse uma presa que exalava medo e o instigava.

— Eu adorava arregaçar vadias baratas como você. Sua sorte é que estou com pressa. Certamente eu amaria apreciar você arregaçada.

Sussurrou com um sorriso lascivo e satisfeito ao ver os pelos finos do pescoço da menina se arrepiarem. Afastou-se, andando até o caixa a deixando parada, já que não conseguia se mexer com as pernas trêmulas.

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