2.|Luigi|

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                     O bilhete

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                     O bilhete

Já faz quase uma semana desde que surgiu aquela página e entregou o que Kessya havia feito.
Eu não falo com ela desde então, ela até já tentou me fazer tentar entender o lado dela, mais eu não consigo, ela tirou o direito do nosso próprio filho de nascer, e isso não posso esquecer.

Meu relacionamento com a Poliana anda de mal a pior, é como se tudo não passasse de um teatro para uma grande pratéia que sería esse povo do colégio.

Jurei para mim mesmo que não voltaria a usar aquilo, mais eu simplesmente não consigo parar é como se meu corpo sempre me pedisse mais e mais daquela substância, mais nada disso me importa, afinal já morri a oito anos atrás e o que sobrou foi apenas um corpo vazio que faz o máximo pra passar despercebido.

Falta alguns meses para as férias da primavera chegarem, mais eu não queria, porque isso teria que fazer eu voltar para casa dos meus tios, que apenas me aceitam la por eu ser da família mais sou praticamente invisível pra eles.

Minha mãe eu não há vejo desde quando ela me colocou nesse colégio, a realidade é que ela ainda deve me culpar pelo que aconteceu com o meu irmão.

             |Paraná - Curitiba|

           13 de janeiro de 2013

Nessa época eu tinha apenas 9 anos de idade, e eu e meu irmão mais novo Mário que tinha apenas 7 amávamos  muito escalar as árvores que tinham no jardim em nossa casa, o que minha mãe e meu padrasto proibiam por achar muito perigoso, mais achamos que tudo não passava de uma besteira até aquele dia.

—  Filho vou na vizinha ajudar ela com algumas coisas que ela me pediu, seu pai está lá dentro mais está ocupado então vê se cuida do seu irmão e nada de escalar nenhuma árvore é perigoso — Kátia minha mãe diz ao sair pelo portão

— Aff ele não é meu pai — resmungo para mim mesmo enquanto fecho o portão

A verdade é que Mauro sempre me tratou com indiferença, era óbvio que ele me odiava pelo simples fato de ser filho do primeiro casamento da minha mãe, tudo só piorou quando meu irmão nasceu e aí sim ele fazia questão de jogar na minha cara que o Mário sim era o filho dele já eu era só órfão de pai. Eu nunca cheguei a conhecê-lo, ele faleceu quando eu ainda era um bebê.

—  Luigi, olha só essa árvore que eu subi é a maior de todas — Mario me diz orgulhoso de si mesmo por ter conseguido

— Mário, desce já daí a mamãe proibiu e vai brigar comigo quando descobrir

— Aff Luigi, você é muito medroso

Mais esse baixinho anda muito folgado onde já se viu, enquanto ele descia daquela árvore eu avistei pelo muro minha vizinha Yasmin, ela era tão linda somos amigos desde que me lembro por gente.

O anônimo [Completo] Onde histórias criam vida. Descubra agora