28.|Poliana|

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  A aula já estava começando e nada da Kessya, mais cadê essa garota? Ela tinha dito que só ia pegar o livro e logo estaria aqui, e até agora nada

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  A aula já estava começando e nada da Kessya, mais cadê essa garota? Ela tinha dito que só ia pegar o livro e logo estaria aqui, e até agora nada..

Ao meu lado, João e Luigi falavam sobre alguma coisa que eu não conseguia prestar atenção e na frente a professora passando um texto enorme que não estava nem na metade ainda, eu não sei o que está acontecendo comigo, estou com uma sensação muito esquisita, e não consigo tirar a Kessya da minha cabeça, mais porque?

— Poliana Monteiro!! — Ouço a professora me chamando com um tom sério, será que ela percebeu que não tô prestando atenção na aula?

— Sim senhora Hilda — respondo com receio dela ter percebido que só copiei algumas poucas linhas daquele texto gigante

— Então além da senhorita não fazer o exercício que acabei de passar, acha engraçado fazer um desenho me comprando com um rinoceronte e além disso assinar como se fosse algo que deva se orgulhar? — Ela fala praticamente gritando e eu não entendo nada, mais que que desenho? Eu mal sei desenhar uma casa, imagina um rinoceronte

— Não sei do que a senhora tá falando

— Não se faça de desentendida, essa é a sua letra — Ela diz jogando um papel na minha mesa onde tinha um desenho de um rinoceronte e ao lado dizia senhora Hilda, e no canto assinado meu nome, parecia mesmo a minha letra, era idêntica mais não fui eu

— Não fui eu professora, eu juro — Digo tentando me defender, mais ela não queria acreditar.

— Professora, se a Poliana está falando que não foi ela é porque não foi, ela sempre respeitou todos os professores, e a senhora não pode sair acusando ela assim — João diz tentando me defender, mais a senhora Hilda parecia um demônio de tão brava, não queria escutar ninguém, só senti ela me puxando pelo braço falando que não queria mais ouvir a minha voz, apenas na diretoria.

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Hoje não é o meu dia, a diretora não estava na sala porque o pouco que ouvi a Alicia e a senhora Hilda conversando, uma aluna sofreu um acidente e a diretora a acompanhou até o hospital, mais não consegui escutar nenhum nome, e agora estou aqui trancada no quarto da detenção sem nem ter tido chances de me explicar, porque aquela maldita da Alicia me odeia e nem me deixou falar nada, só ouviu a Hilda, isso não é justo, quem  ia fazer uma coisa dessas comigo?  E por qual motivo? Não dá pra entender, e nem estou com meu celular pra me distrair e avisar meus amigos que estou aqui.

Esse quarto me trás péssimas lembranças, a última vez que estive aqui foi quando a Kessya revelou pra gente o que tinha acontecido com ela por pura pressão daquele anônimo, não duvido nada que isso também seja alguma obra dele, quero mais que ele morra, que ódio, queria de novo ter uma vida normal igual antes.

Vejo que tem um papel embaixo da porta, só pode ser dos meninos, mais assim que abro tenho uma surpresa nada agradável, assim que leio amasso o papel e jogo no canto, foi só pensar no capiroto que ele aparece

O anônimo [Completo] Onde histórias criam vida. Descubra agora