O anônimo [Completo]

23.|João|

                      "Escute, quando digo que acredito
Nada irá mudar, o destino
O que quer que seja nós resolveremos perfeitamente

                          —  Avril Lavigne"

Cumplicidade

Depois que vimos a mensagem do anônimo, já sabíamos que se tratava da Poliana, porque as pessoas insistem em achar ela a arrogante e mimada, mais ela não é desse jeito, talvez às vezes ela acha que pode fazer tudo o que quer, mais não é culpa dela, os pais que a criaram desse jeito, mais não posso falar nada porque meus pais também não são muito diferentes.

Eu e Luigi decidimos falar com ela, Poliana sabe perfeitamente o nosso combinado, não sei porque ela esconde, isso só dá brecha pro anônimo colocar um contra o outro de novo.

Batemos na porta mais ninguém respondeu, então resolvemos entrar pra ver se ela e Kessya estavam lá, Poliana estava de costas e pensou que fossemos a Kessya

— Kessya, nem demorei tanto assim, e que bagunça foi aquela com as suas gravatas? — Ela diz sem nem olhar para trás

— Acho que não tenho cara de Kessya não Poliana — Luigi diz sorrindo, e chamando atenção da Poliana com a nossa presença lá.

Ela finge não saber o porquê estávamos lá, mais sei que ela sabia, Poliana as vezes se faz de sonsa pra fugir de alguns assuntos.
Percebo que ela estava só de toalha e tento não reparar muito, mais era impossível, Poli sempre foi muito gata.

Percebo que Luigi também a encarava, e sei que provavelmente deve ter pensado a mesma coisa que eu, mais não disse nada apenas evitou olhar por muito tempo.

Poliana agia normalmente, como se não ligasse da gente ver ela dessa forma, vi que ela deu um mini sorrisinho, mais logo expulsou nós dois do quarto e falou que ia se arrumar e depois ia falar sobre o tal segredo.

Eu e Luigi saímos, e essa Poliana um dia ainda mata, eu disse que nunca iríamos ficar juntos mais essa garota me deixa maluco, e por mais que eu tente evitar, eu sinto que a amo.