Addicted - Troquei De Noiva

Atrevido

Nos ultimos dias o trabalho estava sendo duro. Min e jungkook eram duas cabeças duras e perfeicionistas. Finalmente o projecto ja tinha chegado ao fim. Ja tinha passado exatamente 3 semanas depois da ultima vez quando estavam sentados na varanda a beber wisky e a curtiram a vista, jk não tirava os olhos da casa de frente com a esperança  de ver a loirinha sair a porta, coisa que era bem rara.

Numa das poucas vezes sorria lhe mas esta desviava o olhar para a casa rapidamente como se estivesse certificando que ninguem tinha visto o ato do moreno atrevido.

Ela vivia numa casinha azul simples, tinha um pé de maracujá que trilhava as paredes até em cima da casa, depois arrastava se sobre algum material que a mantinha suspensa resultando a uma pala que fazia sombra nos dias de sol numa parte a direita da varanda.

Mas a diante havia um canteiro com pés de chá de hortelã, melissa e alecrim.

No lado esquerdo uma pequena montanha de areia coberta com una lona branca e alguns tijolos ao redor.

O portão era de ferro e ao lado esquerdo duas janelas paralelas uma a  outra. Ao lado direito havia mais uma janela. Muitas janelas para uma casinha simples. No terraço tinha mais um quarto com uma janela. A parede do terraço tinha quase 1 metro e alguns ferros com cordas de secar roupas amarradas.

Jk passava horas com o olhar fixo a porta. Esperando a visinha aparecer. Mesmo sabendo que ela o deixaria sempre no vacuo.

Uma outra vez quando ela saiu ele a enviou um beijo ao ar. Viu o susto no olhar da pequena e logo percebeu o motivo, o pai desta estava no telhado a ver a movimentação da rua. Esta correu para dentro.

Porque que uma mocinha tem tanto medo do seu pai?

Ariely era a unica filha do pai. O pai era ganacioso e tinha prometido a mão da moça a um velho amigo que vivia nos Estados unidos. O futuro noivo tinha 43 anos. Para manter o contrato em pé, às vezes enviava boa quantia e alguns presentes. Motivo do pai estar sempre em cima da filha. Pior do que um pai rígido era ter um irmão mais velho com o mesmo perfil do pai. O irmão não apoiava o pai na decisão mas também não opinava o contrario.

Dois machistas, possessivos, agressivos e malcriados. A irmã não poderia nem ter amigos, porque mulher que anda com amigos homens são putas. Mocinha de boa família não frequenta casas das pessoas sem motivo ainda mais se tiver a presença de homem.

O irmão parecia um radar, sabia de tudo. A miuda mal chegava da escola ele ja começava:

- Hoje o Alex foi falar contigo! Ele foi te pedir em namoro, eu sei. O que você respondeu?
- não é da sua conta.
- a sim? Vou falar pro pai.
- eu não respondi nadaa, eu não gosto dele. Voce é muito chato - o medo que a pequena tinha do pai, parecia uma alma solitaria com medo do satanás. Também como não ter medo de um cara que qualquer deslise batia lhe com fio de eletricidade. Deixava marcas que demoravam para sair. Motivo? A ultima vez foi porque ela perdeu uma tesoura profissional de corte.

- acho bom! Não quero que as pessoas falem que a minha irmã é uma puta.

-----------------💫-------------------

Alguns dias se passaram e nada do moreno na varanda fazendo escolta a casa do visinho. A loirinha até achou que o atrevido tinha voltado para a sua casa, que ela nem imaginava onde.

O clima estava um pouco nublado com indicios de chuvas. Ela caminhava calmamente com uma bolsa de compras que tinha feito na loja pertinho de casa. Vestia um vestido azul claro com alguns desenhos infantis. O cabelo estava preso na nuca e tinha duas mechas soltas uma em cada lado da testa. Andava distraída a chutar pedrinhas. Quando sentiu um ronco de carro a chegar mais perto. Saiu da estrada de terra um pouco humida, dando espaço ao veículo.

Hobi estava a dirigir e o amigo no banco de carona. O carro aproximou mais perto e o moreno não tirava os olhos da loirinha. Mudou o foco para a casa da visinha ao lado e voltou a focar no atrevido a sua frente que tinha um sorriso até as orelhas.

- oii! Linda - arrastou a ultima palavra deixando a sem jeito. Esquentou os passos rapidos até adentrar a casa, escutando gracinhas do segundo rapaz. Não sabia porque o outro achava tão engraçado ver o seu amigo a flertar com ela.

Em menos de 20 minutos sentiu o barulho do motor e avistou da sua janela a partida do carro com os meninos e a sua visinha carina.