Um Desafio~Volsher~

𝓒𝓵𝓲𝓶𝓪

𝓒𝓪𝓻𝓸𝓵

-Carol...- alguém me balança, abro os olhos com dificuldade, ontem nem tinha percebido que eu adormeci, pego meu celular e vejo que já está em um horário "apertado" para irmos para casa me apresso. Não sei o que dizer para Arthur, talvez um -Então a gente transou ontem mas eu tô na dúvida se devo voltar com você sabe- Droga! Nós nos vestimos em total mudez, sem nem mesmo uma palavra.

Quando olho em sua direção ele está olhando fixamente para mim, enquanto visto minha camiseta...

Quando ele percebe que eu de relance notei, ele desvia rapidamente seus músculos estão descontraídos percebo que está mais inquieto que eu.
Descemos sem falar absolutamente nada, ah todo momento eu evito manter contato visual com o mesmo.

-Não precisa,muito obrigado mesmo... tchau- digo negando o convite de tomar café de Sr.Ramos pela terceira vez, não consegui ao menos me despedir dos meninos estavam todos dormindo não os jugo realmente está bem cedo.

-Então estamos bem?...- logo diz Crusher se sentando no banco do carro,esperançoso, não sei o que dizer novamente eu só preciso de Barbara nesse momento, ela é a única que me ajuda a esclarecer meus pensamentos, ela é como um filtro de meus pensamento.

Um longo momento de silêncio prolongado cheio de tensão começa, ainda um longo momento de dúvida se estende em minha mente.

-entendi...- quando eu iria dizer algo, sou interrompida por ele-Carol por favor, você pode ter todo o tempo do mundo para pensar...mas não esquece que eu te amo.

Ele diz aquilo...foi como uma bala no peito, minha respiração automaticamente se acelera eu o amo mas não quero fazer burrice, ou dizer algo e retirar depois,Droga uma lágrima solitário escorre por meu rosto.

-Só me deixa em casa por favor...- é isso apenas isso que eu consigo dizer, estou como no nosso dia da briga desvaneada quero entrar no meu quarto se trancar e chorar igual um bebê, ou muito pior...

Nós chegamos em frente a minha casa, não sabia se me despedia dele ou não apenas aceno.

-Não esquece...- ele diz em um tom de voz baixa, seu olhar... Aquele olhar intenso para mim ele claramente estava evitando olhar para mim! Caralho que merda você fez Carolina. Quando vou dizer algo, antes mesmo de qualquer palavra ele apreçado sai com seu carro.

Entro em minha casa e vejo, Victor vou em sua direção e o abraço sem ao menos dizer uma palavra, preciso disso.

-Tudo bem mana?- Victor pergunta, me afasto dele soltando uma leve risada sarcástica-eu entendi...

-Vou me arrumar-digo, sem esperar sua resposta subo para meu quarto,estou arrasada mas antes de tudo atrasada.

[...]

-Droga! O Arthur está vindo - digo me esquivando ao lado de Babi para que ele não me veja, estou decepcionada comigo mesma...

-O que rolou ontem?- pergunta bárbara com a sombrancelha levantada e seus braços cruzados, me olhando como se soubesse todos meus pecados.

-Não sei explicar muito bem- digo abrindo meu armário.

-desenbucha Carolina! - ela diz,colocando a mão me impedindo de fechar meu armário.

-Eu meio que tive um contato grande com o Arthur...- digo.

-Vocês transaram?!- ela diz, com os olhos arregalados não duvido que a escola inteira tenha escutado.

-Cala a boca Babi!- digo fazendo sinal de silêncio, ela me olha com um olhar malicioso levantando a sombrancelha de forma engraçada, afirmo.

-Ahhhhh-ela grita, fazendo uma dancinha ridiculamente engraçada-Eu sempre falei,Shippo.

-Mas então vocês voltaram?-ela fala, com os olhos entreabertos confusa pois minutos atrás estava evitando o mesmo.

-É sobre isso que eu quero falar com você- digo pensativa-Eu tenho que voltar com ele?...

-Você quer voltar com ele?-Ela pergunta.

-Eu quero mas e se ele ficar ciumento novamente - exclamo.

-Olha,Carol se ele te ama de verdade ele vai mudar isso- ela diz compreensiva apertando minha mão.

-Obrigada- digo dando um abraço nela demorado e sincero.

De forma rápida fecho o armário pegando apenas o necessário para a aula e saio correndo procurar Arthur preciso me desculpar.

-Aonde você vai?- grita Babi.

-Encontrar o amor da minha vida- Exclamo correndo mais ainda em direção a sala onde Arthur sempre estava.

Estou na busca de Arthur não o acho, fui em todos os lugares possíveis refeitório,sala de aula, arquibancadas,corredores e hoje não é dia de treino. Aonde ele está?

𝓐𝓻𝓽𝓱𝓾𝓻

-Filho eu não sei o que aconteceu entre vocês mas... Não faça bobeira está bem- diz meu pai, apreensivo pelo "clima" que havia entre mim e Carolina, ele está certo.

-Pode deixa pai-Digo, e o abraço aquilo é meu abrigo...

[...]

Chego na escola...a primeira pessoa que encontro é Carol droga, apenas trechos da noite passada recapitulam em minha mente-balanço a cabeça tentando esquecer- não consigo, corro para o banheiro e me tranco ágilmente em uma cabine...

Voltei fml!