Te amo

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—Que tal a gente ir para a sua casa?— digo, ele me abraça por trás. Mas eu me viro para sua frente ainda abraçados.

—Carolina tá diferente...— ele fala, erguendo a sombrancelha logo em seguida, dou risada de seu comentário e seguimos em frente a caminho de seu carro.

—Eles não vão ficar preocupados com nós?— digo, se referindo ao pessoal que continuava lá dentro.

—depois a gente manda uma mensagem...—ele fala descontraído, dando ombros— eu estava com saudades desse sorriso seu— ele diz olhando para mim sorrindo, não evito e o beijo mas com pouca continuidade pois estávamos parados no sinal.

—Mas antes Arthur...— digo, tensa, não sei que resposta posso receber— você mudou não é?

—Carol, esse tempo que a gente ficou longe...me fez refletir muito nos meus erros— ele diz pegando no meu queixo o levantando levemente e deixando um leve beijo— então sim...

Não posso deixar de sorrir com sua atitude, um simples sim me conforta totalmente confio em sua palavra, o conheço, sei que está sendo sincero.

[...]

—Arthur!— grito, já estava em seu apartamento na verdade estou em seu banheiro preste a tomar banho.— pega uma toalha para mim!?

Enquanto eu faço um coque em meu cabelo, para não molha-lo, ouço a porta se abrindo. Arthur deixa a toalha em cima da pia e estava nitidamente olhando para mim, tento o chamar mas parece que ele não está prestando atenção em mim mas sim em meu "pijama" que era minha roupa íntima. Não perco a chance, estou morrendo de saudades.

— Eu estava esperando por isso...— digo, afirmando minhas mãos em sua nuca o olhando profundamente.

O puxo para mais perto de mim o aguarrando-o, iniciando um beijo. Como se eu fosse uma pena ou lenço de tão leve ele me ergue, me deixando sentada no balcão, com ele entre as minhas pernas com as mãos rodeando minha cintura, as apertando-a levemente.

—Isso me lembra nosso primeiro beijo...— ele diz, já com uma voz grave e rouca, gosto do efeito que eu causo nele.— a diferença é que hoje eu vou fazer tudo que eu tive vontade de fazer naquela noite...

Ele diz aquilo, e sinto uma pontada no meio das minhas pernas. Em segundos ele me agarra em seu colo me levando até o box, assim me prensando contra a parede beijando meu pescoço, com o calor em meu corpo todo,não consigo segurar e solto um gemido curto.

Com uma mão, passo a unha por suas costas e a outra consigo ligar o chuveiro nos molhando por inteiro. Com apenas um click ele retira meu sutiã o jogando longe, com ajuda mas minhas pernas que estavam envolvendo sua cintura abaixo sua bermuda.

Agora ficando em pé, nossos beijos já perderam totalmente a velocidade, com ele se entregando totalmente para mim logo quando coloca a mão dentro de sua cueca. Começo a fazer movimento circulares, ele solta um ronronado e fecha os olhos, ficamos um momento continuo e longo assim.

Até que ele me vira, com brutalidade me deixando de cara com o box, com suas mãos impina minha bunda sem mesmo antes avisar ele estoca profundamente,grito.

Nós estávamos em um ritmo completamente igual, o que fez ficar mais gostoso...

Ele continuava, ele segura a minha cintura criando uma velocidade incrível! Isto é indescritível...

—Amor...eu vou..—ele diz, gemendo ofegante a cada palavra. Entendo seu recado, Lentamente saio dele. Vou beijando sua mandíbula, descendo, chupando seu pescoço quando ele coloca as mãos no meu quadril novamente. Com as mãos em meu quadril ele dá um impulso para que eu envolva minhas pernas em sua cintura, aquilo tudo se repetiu... Uau que homem! Suas tatuagens, sua pele com pequenas partículas de água, aquela pequena mancha que deixei em seu pescoço...

Exausta!, me jogo na cama e logo Crusher me acompanha se deitando sobre mim.

—Carol— ele diz, quase em um susurro.Abro os olhos levemente— Te amo-- Encosto meu rosto ainda mais em seu peitoral, sorrindo. O bem estar que Crusher me passa é surreal!

— também te amo Crusher — respondo, e vou fechando meus olhos lentamente por conta do cansaço.

𝓐𝓻𝓽𝓱𝓾𝓻

— droga!— exclamo, quando queimo de leve minha mão ao virar uma panqueca. Estou preparando um café da manhã para Carol ela merece...

Bom suco ok, café ok, será que é exagero eu levar os dois? Humm se ela não beber eu bebo, panquecas com um molhinho especial doce morangos...falta algo, pronto! Algumas toradas e perfeito! acho que ela irá gostar. A propósito já planejei nosso dia hoje, e sim mandei mensagem a todos, não teremos interrupções...

Com uma bandeja com diversas coisas sigo em direção ao quarto, abro levemente as cortinas mas nada para que ela acorde. Balanço ela levemente, ela percebe e com muita dificuldade abre os olhos, passa a mão no outro lado da cama na esperança de me encontrar mas se dá conta que estou no lado dela.

—Bom dia!— eu digo, alegre — Para você...

Digo, ela se senta na cama sorrindo descontroladamente,coloco á bandeja em seu colo.

—Arthur...— ela exclama, com a mão na boca surpresa com tudo àquilo.— amor não precisava, assim eu fico mal acostumada

Ela não para de sorrir....

Um Desafio~Volsher~Onde histórias criam vida. Descubra agora