TRÊS

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Nota mental: AINDA SURTANDO!!!!

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Nota mental: AINDA SURTANDO!!!!

Querido diário, o que aconteceu hoje? Não sei, eu não faço a mínima idéia!

Lalisa fodástica Manoban falou comigo e ainda por cima me ajudou a fechar minha mochila, o que acabou fazendo meu crush pela mesma subir em um nível altíssimo.

Sentimentos profundos? Não sei.

Tesão avassalador? COM CERTEZA.

Se eu pudesse eu trepava com ela ali mesmo, mas como sou uma idiota burrona acabei passando vergonha em sua frente, isso é horrível. Estou morrendo por dentro.

Por mim eu não apareceria por uma semana naquele colégio, tenho certeza absoluta que ela tem a impressão que sou uma completa idiota desajeitada.

Preciso fazer algo pra limpar minha imagem amanhã, mas por hoje é só, espero que dê tudo certo e eu não falhe miseravelmente novamente.

Fechando meu diário e o colocando no lugar de sempre, escuto vovó me chamar no andar de baixo. Kuma faz festa pra mim querendo brincar enquanto descemos as escadas juntos.

— Oi, vovó?

Ela me olha. — Pode ir ao mercadinho ao lado comprar algumas coisas? — pergunta — Seu avô acabou esquecendo.

— Você não anotou na listinha! — vovô rebate, bebendo café.

— Tony, você é um sem memória na maioria das vezes, eu te pedi pra trazer.

Eu reprimo uma gargalhada, meus avós sempre estão implicando um com o outro mas não conseguem ficar longe. Acho lindo eles dois juntos, mesmo com as implicâncias e discussões por absolutamente nada, eles demonstram amor ao final de tudo.

Às vezes me bate uma saudade dos meus pais ou pelo menos uma vontade enorme de saber como seria a sensação de nós todos juntos comemorando datas e festas.

— Tudo bem, vovó. — solto uma risadinha — Faça a lista e eu vou lá pra senhora.

— Temos sorte de ter uma neta que nos ajuda, se dependesse de você Tony, estaríamos ferrados! — começou a anotar no papel as coisas que precisava.

Sorrateiramente eu olho para o vovô que pisca pra mim, ele é adorável, uma peça. Vovó e vovô são meu mundinho, sem eles eu não seria absolutamente nada na minha vida.

[ • • • ]

— Hum, aqui está os frios. — coloco a cesta do mercado no chão, abro a geladeira e dedilho sobre as embalagens fechadas de carne.

— Jennie?

— Ryujin? — a encaro — Oh, oi!

Ela sorriu. — Oi, não te vi no colégio hoje, o que aconteceu?

— Educação física. — revirei os olhos, voltando a escolher as embalagens de carne — Como você está?

Ryujin para de costas para a geladeira ao lado, cruzando os braços e balançando os ombros. Não posso dizer que ela não é bonita, porque seu cabelo loiro com madeixas rosadas e seus olhos atraentes mostram ao contrário.

— Estou indo, e você? — pergunta — Tem se relacionado com alguém?

A encarei. — Isso é sério? — peguei a embalagem de carne que vovó pediu na listinha, peguei a cesta e saí andando sentindo-a me seguir — Não é constrangedor pra você?

— O quê? — soltou um sorrisinho — Você é minha ex, não minha inimiga.

— Eu sei disso.

Ryujin continuou me seguindo. — Eu não vejo muito você conversando com outras pessoas.

— Eu estou bem no momento. — falei.

E eu estava?

Basicamente sim, mas não consigo me relacionar sexualmente com outra garota sem pensar em Lalisa, é tão doido que meu crush na fodástica capitã esteja tão alto assim.

É Roseanne, parece que você está certa mesmo.

Peguei um pacotinho de açúcar. — Onde você quer chegar com isso, hum?

— Que tal você sair comigo?

Soltei uma gargalhada. — Você terminou comigo, Ryujin, você me traiu.

— E eu já me desculpei.

— E eu já te dei as desculpas, — coloquei a cesta no chão e abracei seu pescoço — mas você não acha melhor deixar como está, hein?

Ryujin bufou. — Você tem razão, mas eu sinto a sua falta.

Antes suas palavras causavam um enorme efeito sobre mim, sobre meus sentimentos em relação à ela mas hoje não causa a mesma coisa. Sinto um carinho grande por Ryujin, mas não algo que deva nos juntar de novo.

— Somos amigas e eu nunca te abandonaria, mas como um casal não vai rolar mais, bebê. — dei um selinho leve nela.

É estranho que em um ano eu tenha mudado tanto, que meus sentimentos tenham mudado em relação à ela tão rapidamente.

Ryujin foi uma peça chave na minha vida, mas hoje eu não consigo vê-la como uma namorada, talvez uma amiga que eu fique em uma festa ou outra, mas fixamente não.

— Você consegue ser fofa até não querendo. — apertou minhas bochechas com força.

Fiz uma careta. — Vai à merda! — empurrei ela, rindo de sua cara decepcionada.

Ryujin tem uma parte do meu coração sim, mas não é aquela parte que faz ele acelerar de nervosismo e desejo. Essa parte está lacrada à sete chaves, ninguém vai abrí-la tão cedo.

Ou pelo menos eu acho.

Ou pelo menos eu acho

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