Capítulo 1

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N/A: Olá pessoas, acho importante frisar aqui que esse universo não tem os poderes do canon ok? Uma amiga me informou que não estava muito claro isso nos capítulos então estou passando para dar esse recadinho. Como sempre temos uma peça de piano para quem quiser escutar enquanto lê o capítulo.
E só mais uma coisa, eu não posto minhas histórias em nenhuma outra plataforma atualmente, então caso você veja essa fanfic ou qualquer outra minha em outra plataforma peço que me avise.
 

Sem mais delongas, fiquem com o capítulo e boa leitura!

Ranpo estava jogado sobre a mesa do escritório, pensando. Yosano o olhava de canto de olho apenas para confirmar sua teoria de que havia algo de errado com o amigo e parceiro de campo. Ela se aproximou calmamente da mesa do outro e empurrou uma barra de chocolate e quando viu os olhos do amigo brilharem ela foi rápida em retirar o doce e acrescentar:

— Somente se você me disser o que diabos foi aquilo ontem.

Ranpo bufou.

— Eu não sei — ele disse tão baixo que se Yosano não estivesse por perto ela não teria escutado.

— Espere, — disse ela quando a compreensão bateu. — Você acabou de dizer que não sabe algo?

O detetive revirou os olhos e foi rápido em puxar o doce da mão da amiga.

— Eu apenas — ele começou — Me senti estranho, foi diferente de tudo.

— Oh.

— O que isso deveria significar?

— Talvez, você esteja interessado por Poe-san?

— Eu nem o conheço.

Foi a vez de Yosano revirar os olhos.

— Você provavelmente sabe mais sobre ele, do que ele mesmo.

— Eu não imaginava que ele tocava piano.

Yosano o encarou com curiosidade.

— Não parecia, não combinava com a personalidade dele, se apresentar, eu fiquei surpreso.

A mulher também se surpreendeu com a confissão repentina do amigo. Ranpo nunca ficava surpreso e isso pareceu encaixar no pedido do amigo para levá-lo até o pub no dia anterior.

— Você teve que ir ver ele para entender o que não estava fazendo sentido para você?

— Eu acho.

— Céus, Poe-san é incrível.

O detetive revirou os olhos.

— Mas, é claro que você já percebeu isso, afinal a forma como você estava olhando para ele deixou tudo bem claro.

Ranpo nada disse e então Yosano continuou.

— Você definitivamente está interessado em Poe-san.

— Eu não estou.

— Atraído para dizer o mínimo então.

— Por que eu fui dizer algo para você em primeiro lugar?

— Porque eu sou sua melhor amiga e a pessoa que vai ser responsável por levar você lá nas próximas vezes.

— O que te faz pensar que terá próximas vezes?

— Você nunca foge de coisas interessantes — Yosano sorriu — muito pelo contrário, você costuma correr diretamente para isso.

Ranpo não falou pelo resto do dia. Ele simplesmente se recusou a isso. De certa forma, seu orgulho estava ferido por ter sido surpreendido por Edgar na noite anterior. Quando ele disse que se apresentava já havia sido uma surpresa e por alguma razão piano parecia a última coisa a qual Ranpo pensaria. Sua linha de raciocínio havia lidado com o elemento contrastante na personalidade de Edgar como um conjunto total de elementos divergentes, Ranpo supôs que se de alguma forma Edgar se mostrava ao público seria de forma ousada e não tão previsível. No fim, Ranpo foi vencido por não ver o óbvio. E isso lhe causava náuseas.

We falling - apart - in love (Ranpoe)Onde histórias criam vida. Descubra agora