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Três anos se passaram, e algumas coisas realmente não mudaram.

Acordar com som alto era uma rotina péssima, mas aderida pela as jovens, devido as seus vizinhos novos e péssimos por serem barulhentos.

- Estou cansada.

Lais tomou um café amargo, bocejando.
Bárbara dançava enquanto fazia torradas.

- Eu não durmo a dias,
senhor John não ligou.

Ester disse adentrando a cozinha, puxou uma cadeira e soltou.

- Você sabe que ele aposentou, não é?!

Lais jogou um guardanapo a ela, que pegou com bom reflexo.

- Sei, mas também sei que ele precisa mandar alguém! Afinal eu trabalho a um bom tempo. Nós no caso. Se ele não está apto a cuidar, outra pessoa deve estar.

Respondeu chateada, nesses três anos a sua agenda e a de sua irmã estava lotada, toda ajuda era bem vinda.

- Por falar nisso, abriu uma cafeteria nova a algumas quadras, não tão longe.

Bárbara puxou assunto, fazendo as duas saírem do tema anterior.
Bateu em sua boca algumas vezes, devido a seu bocejo repentino e serviu fatias de torradas em cada prato.

- Legal, mas precisamos focar no que vale a pena.

Ester mordeu a torrada queimando seus dedos e língua, soltando em cima do prato de volta, deixou um xingamento baixo escapar.

- Concordo com ela, mas visitar lugares novos é sempre bom.
Vamos dar uma visitinha depois?

Lais bebeu mais um gole do café, e se levantou pegando seu estojo de maquiagem, correu para pegar seu casaco e a bolsa de colo.

- Você ja vai? Ao menos me espera!

Sua irmã gritou dando mordidas na torrada, ainda quente sem servir-se do refresco posto a mesa.

- E você? Não tem que trabalhar hoje?

Ela parou com a torrada na boca, esperando uma resposta da Babie.

- Ainda é cedo, começarei no horário de almoço.

Barbara bebeu seu leite morno, e mordeu sua torrada.
Lais apareceu por trás, ouvindo a conversa e se intrometendo no meio.

- Então boa sorte para você, e Ester vamos logo!

Depois de uma amanhã agitada e normal, todos os outros dias que viriam, e passavam era assim.
Uma rotina não fácil, mais determinada. Cachês altos era a gratificação por trabalhos árduos, e noites ruins.

- Seojun gosta de você sabia?

- Ele não faz meu tipo.

Laís ignorou os olhares do rapaz para ela.

- Ele é bonito poxa! Alto, forte e trabalha com você Ana. O que quer mais?!

- Ele só não parece alguém que eu gostaria, eu acho que ele não é tudo isso.

Ela deu uma olhada rápida no rapaz que sorriu para ela acenando, Lais mudou de assunto para fugir dele.

Voltando a trabalhar em seguida, no outro dia; Elas estavam no jardim, com uma mesa farta.
Elas se acordaram cedo, prepararam seus lanches mais gostosos, colheram frutas ao quintal dos vizinhos barulhentos e sim propositalmente.
Ligaram o som em músicas relaxadas. Toques de pianos, cover's de violino, tudo em um volume cômodo para o horário.

- Sanduíche natural?

Serviu Laís a sua irmã que aceitou.

- Suco de laranja?

M 🇦g 🇮c  S 🇭op& (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora