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Hoje como todos os dias, fui a primeira a sair da cama, porém hoje eu teria um motivo mais especial.
Faço minhas higiene matinal, e logo troco de roupa.

Ponho meu casaco, e saio de casa, espero um táxi por alguns minutos. Iria consertar meu celular, devido a queda de ontem, ele ficou com mau funcionamento.

Durante todo o caminho eu admirava Seoul, aquele lugar que mais que o tempo se passasse, continuaria sendo um lugar belo e com muitos pontos turísticos, ao chegar saio do táxi e entro no local, vendo algumas pessoas sentadas, vou diretamente ao senhor e pergunto sobre o conserto de meu celular.

- Então, poderia ser para hoje? Ou eu deveria vim buscar depois?- Respondo normalmente.

-"Okay, hoje a tarde pode vim pegar."- Diz o senhor com um grande sorriso, o agradeço e saio da loja.

- Agora o que eu deveria fazer? Não tem como chamar um..

Saio dos meus pensamentos, após sentir uma forte pancada em meu braço e alguém me pedindo desculpas, apreensivo.
Olho para a pessoa que parecia tão preocupada.

- Tudo bem!

Falo um pouco surpresa, pois o garoto a minha frente era o mesmo da pequena doçeria magic, ele era o mais calado e o mais bobo de lá, as vezes que o via ele sempre estava com os mais velhos, e na cozinha também.

- Desculpe.

Diz apressado logo saindo, porém, ele para no caminho e me olha, dando um último grito de longe.

-Desculpe, realmente.

Sorrir e continua correndo, e eu, bem, somente o olhava com um sorrisinho nos lábios.

Bárbara P.O.V

- São que horas?- Me acordo e vejo a Unnie Ester mexendo em seu celular.

- 9:30 da manhã - Ela me responde, ainda olhando para seu celular e me olha.
- Porquê chegou tarde ontem? - Pergunta curiosa.

- Unnie posso te contar depois? Quero tomar banho agora.

Falo enquanto me levanto e ela concorda, voltando a prestar atenção ao seu celular.

Minutos se passam, e agora eu já estava no quarto, deitada na minha cama. Quando a Ester se levanta.

- Vai para onde unnie?

Falo ao ve-la meia irritada.

- Adivinha?! Ela chegou.

Segurou sua barriga e foi pegar seus sapatos.

- Vou na farmácia, quer ir?

- Sim, vou me trocar rapidinho.

Ela não disse nada, só, fez um sinal com a cabeça, e saiu do quarto.

Ester P.O.V

- Que ódio, raiva, se alguém chegar perto de mim hoje!-

Tenho um mini surto ainda no elevador do nosso apartamento, devido a dor de cólica.

- Não quer ficar deitada? Eu vou comprar pra você.

Bárbara se ofereceu gentilmente, e a agradeci, mas neguei, eu tinha que ser responsável por mim, e minhas próprias coisas.

- Não, vamos juntas, se eu morrer você está ali comigo.

Lhe disse fazendo drama e agarrando seu braço, porém ela somente sorriu.

Durante a caminhada até a farmácia, Bárbara se afasta por receber uma ligação, o que me faz a ter que esperar.

Andava de um lado para o outro, quando vi o carinho enjoado e o de sorrisinho quadrado, vindo em direção oposta.
Mas como não tínhamos amizade, só, seguimos o ritmo de cada um para seu lado.

- Loirinha?

Sua voz era boa de se ouvir, iria me virar para o ver, porém sou impedida, sinto somente sua respiração atrás de mim, e suas mãos amarrarem algo em minha cintura. O que me fez arregalar os olhos, e me senti envergonhada por imaginar o que seria.

- Não quero que ninguém ria de você, seria humilhante.

Isso soava como bondade ou ironia? Me virei mas ele já estava indo embora, apenas concordei e arrastei Bárbara que ainda falava em ligação.

M 🇦g 🇮c  S 🇭op& (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora