De um olhar ao infinito

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E um raio
Carga elétrica vinda das nuvens
Descendo de modo tão zen
Atinge um ponto do além
E fez ressurgir o ponto morto

O olhar de uma deusa perante um mortal
O olhar de um poder tanto quanto anormal
Tipo uma ilusão sobrenatural
Mas aquela ilusão que com o bem, faz o mal

Uma deusa que chega e balança o navio
Pobre capitão
Achou que sabia navegar
E que nas águas já tinha experiência
Só que deixou o barco afundar
E agora aos céus só pede clemência

E mesmo que perca seu rumo
Seu navio e seu tesouro
Por mais uma vez estar com aquela deusa
Faria tudo de novo

E o que um mero olhar fez
"Pena que ela não entende o que eu sinto"
Falas de um capitão que observou
Na presença da Deusa, de um olhar ao infinito

A criação de teorias
E fatos a especular
O que aconteceu com o navegador
Que pela deusa desistiu de navegar?

E se eu te contar a verdadeira lenda
Acredita em mim?
Na verdade a deusa teve que sumir
E o capitão teve que copiar teu fim

Mas naquela memória
Enquanto o corpo se esfria
Enquanto a alma se esvai e a deusa já sabia
Tentou avisar mas o navegador não quis escutar

Enquanto o corpo morre
Ao lado de uma garrafa de vinho tinto
Ele sorri se lembrando
Daquele olhar que lhe ofereceu o infinito

Um jovem e inocente amor
Estilo se jogar em um furacão
Sente a brisa no cabelo
O vento nos olhos
Sente a sensação?
Você sabe que não vai sobreviver
Mas por segundos é tão bom

Poemas de um PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora