Poemas de um Pesadelo

Sensação Estranha

Tá frio, que saco
Andando molhado
E a água no asfalto
Me faz escorregar

O som no fone não abafa minha mente
A mesma mente que me fez duvidar
Duvidar de algo por algo em vão

Não foi a minha culpa
Desculpa
Eu só queria...
Desculpa

Eu só pensei em diversão
Não pensei na sua emoção
E na minha cabeça
Não refletia o que tinha no coração

É como se do nada eu ficasse cego
E pensasse somente em mim
É que eu cresci sabendo que só tenho eu
E que nem mesmo nos meus pais eu podia contar

Existe uma terra em que eu não sou bem vindo
E eu não sou o Viego pra virar um Rei Destruído
Penso que sou mais forte que isso e esse é meu pecado
Pois algum dia eu irei morrer pelo meu ego

Não quero mais pensar em tudo que já me ocorreu
Feridas do passado hoje querem cicatrizar
Mas na minha cabeça
O rancor, o trauma e todas as mágoas
Minha mente não quer mais me ajudar

Descem lágrimas ao perceber que
Eu estou sozinho
Pobre dragão que não tem nome pra pronunciar
Mesmo sendo um rei sentado em um trono vazio
Segue em busca de um lugar pra chamar de lar

Eu quero saber qual é o meu problema
Não quero discutir, não quero te fazer chorar
Se for esse seu desejo eu fico em nossa terra
Mas por favor me ajude, não quero te abandonar

Minha mente me engana com o desejo de ilusão
As máscaras dos Kindred eu vejo em minha frente mas
Como se eu fosse Um Príncipe Amaldiçoado
A morte não me atinge, e eu não atinjo mais

Sorte
Que agora corre
E corre
Pra longe

E quando a Lua despencar no oceano
Quando o sol brilhar acima eu me despeço
Enquanto as flores do jardim forem brotando
Continuarei... Sozinho... No Deserto

Não é nada anormal que eu tenha um sabor de arco íris
Mas é que eu peguei esse sabor de outro lugar
O arco íris na alma já se esvai
E acho que ao preto eu estou a voltar

Pirulito que bate bate...
Pirulito que já bateu...
E bate com força
Bate na cabeça
E eu nem lembro quem sou eu