30| Disappearance of Kibum.

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P.O.V Key

Fui tirado do meu "sono" com um barulho estrondoso e quando abri meus olhos com dificuldade, encontrei coturnos pretos parados na minha frente. Pisquei algumas vezes e olhei para cima, encontrando aquela mesma garota que me visita todos os dias segurando uma arma. Eu não sei quanto tempo estou aqui, mas sei que são bastante dias, minha cabeça dói e eu não como direito a dias, se eu me soltar disso, essa vadia vai sofrer muito nas minhas mãos e eu vou adorar acabar com esse seu sorrisinho idiota.

— Bom dia princesa. - sorriu.

Eu ainda não consigo ver seu rosto, pois continua escuro e minha visão está ainda ruim para tentar conseguir ver alguma coisa, mas os poucos detalhes que consigo ver dela é de uma garota arruaceira que se acha a pessoa mais foda do mundo e que não deve mandar em porra nenhuma.

— Dormiu bem? Eu espero que tenha ficado confortável ai, desculpa a demora da minha chefe. Ela deve estar ocupada, sabe como que é.

A garota gargalhou e eu voltei meus olhos ao seu, encarando-a sério.

— Não contei nenhuma piada, garota estúpida.

— Oi? Desculpa, não consigo te ouvir, pode falar mais alto difunto?

Fuzilei ela com o olhar e ela sorriu. Eu ainda não sei seu nome, mas não parece que eu vou saber tão cedo, também não me interessa muito. Eu posso acabar com ela sem saber disso, não guardo nomes de qualquer maneira e vai ser mais fácil de me livrar do que eu possa imaginar.

A garota agachou na minha frente e me segurou pelos cabelos, puxando minha cabeça para trás. O cano da arma dela foi para baixo do meu queixo e eu pude ver um sorriso brotar nos seus lábios, ela pressionou o cano e eu fechei os olhos.

— Eu não sei quanto tempo eu estou preso nessa imundice, mas sei que toda a máfia está atrás de mim e que com certeza eles vão me achar.

— Pode ter certeza que não vão.

Me remexi, tentando me soltar das correntes, mas como todas as vezes, não obtive nenhum sucesso. Ela sorriu debochada e empurrou minha cabeça com tudo contra a madeira velha que me segura, mas eu estou tão fraco que aquilo doeu pra caralho.

— Se você quer saber, eles nem estão preocupados com você. Seu pai nem se importa se está vivo ou não, tem certeza que vai continuar se achando um rei num império que nem existe? - pude ver ela levantar a sobrancelha e eu so conseguia sentir raiva dessa figura feminina.

— Você está mentindo, porra!

Pude ver seus dentes que são até pequenos demais e eles lembram os dentes de Jennie, mas não consigo associar aquela figura a minha irmã, Jennie não tem tatuagem no corpo e não é tão alta como essa garota, pois se eu fosse para chutar diria que ela tem 1.70, mas isso é só chute.

— Lógico que eu não estou, não tem nada em nenhum lugar afirmando que estão atrás do senhor. Talvez seu pai nem esteja tão preocupado com você, tenho certeza que você deve ser um inútil para essa máfia que você diz ser chefe, pois se fosse importante, já teria um batalhão atrás de você.

Travei meu maxilar e tive vontade de espancar ela, queria partir para cima dela e por isso me bati toda contra as correntes, mas novamente, não obtive nenhuma sucesso e só ganhei uma risada debochada da mesma.

𝙿𝚜𝚢𝚌𝚑𝚘 - Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora