𝙿𝚜𝚢𝚌𝚑𝚘 - Jenlisa G!P

17| Bedroom.

«antes desse capítulo, (acho que vocês já sabem o que vai ocorrer nele) mas lendo alguns dos comentários de vocês do último capítulo, me fez perceber que vocês estão criando bastante expectativas pelo hot delas, então não quero que vocês levem ele para esse lado. Não posso prometer algo bom nesse começo, mas posso melhorar durante a história. Boa leitura»

P.O.V Lisa

Engoli em seco e bati na porta do quarto da Jennie, querendo resolver algumas coisas pendentes. Senti um nervosismo passar por todo o meu corpo e eu acho que seria melhor fingir que nada disso irá acontecer, ou que passou na minha mente e vou embora para sempre. Se bem que não tem como eu ir embora para sempre, eu moro nessa casa.

— Lisa, ei. - Jennie apareceu na porta, quebrando todas as minhas ideias de fugir da morena.

— Jennie, oi.

— O que eu devo a honra de tê-la aqui uma hora dessas?

Minha mãe quis passar seu tempo com a tia Leslie e parece que o universo quis dar uma colaborada comigo e a Jennie, não sei se isso é coisa boa, pois eu com minha mãe em casa eu teria uma desculpa boa para fugir, mas agora estou sozinha com a JENNIE, eu não tenho nenhuma desculpa para dar a morena.

— Ahn... eu... - o que eu devo dizer?

Mas antes que eu falasse algo concreto ou que desse para entender minha linha de raciocínio, Jennie se aproximou de mim e me beijou. Os poucos neurônios que ainda funcionavam, de repente, pareceu ter parado de funcionar de forma definitivamente e tudo isso por causa de um beijo da Jennie.

— Me diz que você trouxe camisinha, não quero ter filhos agora. - murmurou contra os meus lábios.

Qual é, se eu estou aqui significa que eu quero e eu não deveria estar com esse sentimento de querer correr para o mais longe, talvez eu seja apenas uma idiota e que não sabe aproveitar a pessoa que está na minha frente, literalmente pedindo para que eu faça isso, mas a gente vai conviver todos os dias e não é a mesma coisa de transar com um desconhecido que você nunca mais ira ver na sua vida. Eu sei, eu sou cheia de "inseguranças" e que o meu único medo seja que a nossa "relação" fique esquisita depois disso e eu também sei que penso demais.

— Me diz que essa sua demora toda para me responder e para se lembrar se trouxe a camisinha ou não. - disse, quebrando o silêncio que eu mesma formei.

Faz muito tempo que eu estou calada? Ela deveria ter me dado um cutucão antes que fizesse muitos minutos.

— Eu... sim, eu trouxe.

Jennie abriu um sorriso largo e me fitou, talvez esperando alguma reação minha e a primeira coisa que passou na minha cabeça foi me aproximar dela e juntei nossas bocas mais uma vez, só que dessa vez, para perdermos o fôlego de verdade. Fui entrando no quarto, empurrando-a para trás pelos seus ombros enquanto sentia seus dedos apertarem a minha cintura fina, encostei a porta com os meus pés. Afastei minha boca da sua apenas para recuperar o fôlego, meus pulmões ardem, soltei o ar com força e Jennie arranhou minha nuca, o que, consequentemente, me causou arrepios por todo o corpo e eu senti como se minha pele ardesse em desejo.

Eu não sou virgem, mas talvez esteja agindo como uma e isso pode assustar Jennie em algum momento. Faz muito tempo que eu não faço sexo e isso tudo é culpa do trabalho pesado que ando tendo na cidade.