Violino +18

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Autora Narrando...

Saito olha o alado por alguns minutos e tira sua blusa, o alado arregalou os olhos ao ver várias cicatrizes no corpo do arroxeado.

Saito: Como eu disse, esqueça o que sabia sobre eles. - coloca as mãos na mesa, que tinha lá, e apoia a cabeça na mão - Não sei dizer quantos anos eu tinha quando tudo começou. Mas sei que dês de antes de Yuna nascer, era um inferno.

Keigo: Quantos anos você tem?

Saito: 27, sou 5 anos mais velho que minha irmã. - revira os olhos, por ter sido interrompido - Continuando. - olha pro alado - As agressões físicas e psicológicas, vieram bem antes deles conseguirem o lugar de herói número 1 e número 7.

Keigo: Porque?

Saito: Os motivos eram sempre os mesmos, a frustração de não conseguir o lugar de número 1, o estresse de ter que ajudar e tratar bem, os outros para conseguir ser um herói e ter filhos para cuidar, tudo era motivo para as agressões acontecerem.

Keigo: Ninguém veio salvar vocês?

Saito: Naquela época e até mesmo hoje em dia, tudo era comprado com dinheiro, até mesmo pessoas. Por exemplo Endeavor, acha mesmo que hoje em dia ele estaria livre, como está hoje, se a justiça fosse justa? - o alado abaixa a cabeça - Ele pelo menos se arrependeu, após perder o primogênito e a mulher enlouquecer. - fica um pouco desconfortável, pois sabia que Touya ainda estava vivo, segundo um dos detentos que o contou, mas tinha sido morto 1 semana depois, por causa da pena de morte - A justiça era uma porcaria. Hoje em dia aqui em Hosu, pelo menos, segundo minha irmã melhorou um pouco. Ninguém salvou você, porque acha que nos salvaria?

Keigo: Como? - arregala os olhos.

Saito: Eu sei sua história. Seu pai é meu companheiro de cela. Ele me contou tudo... Seus vizinhos, professores e os hospitais, não fizeram nada por você. A polícia e alguns heróis te salvaram, apenas por seu pai ter sido um grande traficante e vilão. - sorri de lado - E você é igual a ele. - o alado o olha com raiva - Um vilão, só que infiltrado entre os heróis.

Keigo: Como sabe?

Saito: Aqui é a prisão de segurança máxima, quando se tem uma individualidade como a minha, muitos tentam amizades. - o alado o olha, sabendo que seu futuro cunhado sabia muito mais coisas.

Keigo: O que você sabe?

Saito: Veio aqui para descobrir o passado da Yuna, para saber como conquistar ela ou veio saber sobre as fofocas da prisão? - Hawks começou a rir, se lembrando da médica.

Keigo: Você pareceu ela falando agora. - sorri - Ela falou de mim para você?

Saito: Se você for o cara que tentou agarrar ela ontem e por isso ela quase o tirou as bolas, então sim ela falou de você. - o alado assente - Cara ela quase lhe tira a possibilidade de ter filhos e ainda quer ela?

Keigo: Não sou de desistir facilmente. - o arroxeado ri.

Saito: Sinto em dizer, que eu não iria querer minha irmã com um vilão e ela não seria louca de ficar com um. - o alado fica em silêncio - Voltando a história. A 18 anos atrás, pouco antes de eu ser preso. Como eu disse os motivos para as agressões eram sempre por eles nunca estarem satisfeitos. Você já ouviu do método antigo, para despertar a individualidade?

Keigo: Sim. O método era causar dor a pessoa, física e mentalmente. Esse método inclusive foi proibido a anos atrás.

Saito: Na época que eu os matei, já era proibido, mas eles praticavam esse método em mim e na minha irmã desde os nossos 3 anos. Eu despertei minha individualidade com meus 3 anos. Os amigos e heróis próximos a eles os elogiavam, pelo filho prodígio, subindo o ego deles. Minha irmã não teve a mesma sorte, ela já estava com seus 4 anos e em breve teria 5, e eu 10, eles tentaram de tudo, mais faltava mais uma coisa, eles tinham certeza que com isso iriam a fazer despertar a individualidade, já que teve sucesso antigamente.

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