Hey, teacher! - Downey.

se é melhor com ela.

24 de junho de 2025
Terça-feira

— Valeu, parcero! — sorri para Alex.

— A gente se vê por aí, coisa linda! — O mesmo pisca e me pega dando um beijo que me fez tomar um susto, com sua mão na minha cintura.

— Alex! — o repreendo enquanto o empurro — Já te falei que não é para fazer isso, seu porra!

Ainda bem que estamos em uma casa, imagina se isso fosse fora, num lugar público onde qualquer um poderia tirar fotos.

— Foi mal, Lizzie, é muito difícil de resistir! — Alex fala a um metro de mim — Juro que essa foi a último vez!

— Te dou um murro na próxima! — aponto para o mesmo.

— Mas quando você quiser, sabe, um pouco de prazer, eu estou sempre disponível! — ri negando diante de sua proposta.

Mesmo que Robert esteja sempre fugindo de dormir comigo, desconfio que ele esteja realmente com alguma disfunção ou complicação, mas ainda não tenho nada confirmado, apenas o viagra.
Mas não sou doida de o trair e dormir com outro, posso ser tudo menos infiel.

— Na próxima reencarnação pode até dar certo talvez! — sorri saindo da casa que não faço ideia de quem seja o dono.

Não poderia levar o Alex até minha casa, pois descobri que o mesmo está meio que sendo perseguido pela polícia por tráfico, por isso sempre nos vermos em lugares secretos.
O mesmo continua gente boa, mas atirado igual à época em que ele era meu coleguinha/ficante. Era e é meio estranho essa relação, mas conseguimos seguir por conta de interesses no qual, tenho o dinheiro e ele a mercadoria.

— Puta merda! — exclamo lembrando que o Robert tinha me ligado horas atrás falando sobre buscar ele e o Indio do colégio às 16:45h.

Vejo pelo meu relógio que tenho meia hora para chegar lá, viro minha cabeça para os lados vendo se tem alguém me olhando. Ando meio paranoica, mas hoje tive um dia meio agitado com meu agente e assessora falando que marcas estão desejando que eu feche contrato com eles, também recebi o resultado de um ensaio fotográfico que fiz há uns dois meses em Londres.

[...]

— Sumida! — sou abraça com força pela Billie que está com os cabelos na sua cor natural, castanho-claro — Meu pai amado, como você fica estranha com cabelos escuro!

— Bom te ver também, Billie!

Retribuo o abraço com força de tanta falta senti dessa mulher, vez a Billie está mais raro do que rubi, nem lembro a última vez em que vi ela, com tanta coisa acontecendo na nossa vida que as vezes fica difícil de ver os manos.

— Porra, mas tu continua gostosa! — Billie fala depois de desfeito o abraço — Andei sabendo que tu passou esses últimos meses lá na Europa, hum... — Ela faz aquele murmúrio com um sorrisinho — Gravando um puta filme!

— Não vou falar nada sobre o filme, Billie! — digo vendo a mesma rosna igual cachorro — Credo, parece um pinscher.

Durou menos de cinco minutos com ela indo com Finneas para a casa e entrei mais no colégio para ir atrás dos garotos, cruzei meus braços enquanto caminho olhando para baixo pensando no que vou fazer da vida.

Daqui a uns meses vou ter que viajar para estreias que irão acontecer quase no mesmo tempo que uns trabalhos marcados.
Estou cansada, tem horas em que estou tranquila e do nada me veem arrepios e tremores, com isso entro com tudo em uma puta crise, quem vê pensa que estou tendo um derrame ou AVC, pois a coisa fica feia.