4

235 27 2
                                    

POV MAX Blossom Topaz

Eu acordei super feliz já que mama Toni tinha voltado e hoje passaríamos o dia juntas até a mãe Cheryl voltar , mas meus planos foram arruinados quando minha mãe falou que mama Toni foi trabalhar.

Depois de fazer minha higiene matinal desci pra tomar café que minha mãe tinha preparado para mim é Eleven que viria pra cá , aliás ela já deve tá chegando.

Minha amizade com a Eleven começou na 3° serie, eu nunca fui de ter amigos quando era criança, as outras crianças me viam como uma estranha filha de duas lésbicas, não as culpos, uma criança de 8 anos apenas reproduzem o que é falado em casa. Quando minhas mães chegaram com a noticia de que íamos mudar de cidade sonhei com amigos na hora do recreio para dividir o lanche.

Mas nada disso aconteceu, entrei na metade do ano, os grupos já estavam formados para me aceitar. Uma vez um menino disse que gostava de mim mas quando eu comecei a chorar ele saiu correndo com a flor do pátio na mão. Eleven apareceu me perguntando o que ele tinha feito pronta para correr atrás dele assim que dissesse minha resposta. Desde então eu encontrei alguém leal para dividir meus lanches.

Sempre fomos nós duas, acho que é por isso que ela está com ciúmes do Arthur, um garoto da minha sala pelo qual eu tenho uma leve quedinha. Arthur é um garoto alto de pele morena, olhos escuros mas tão... lindos. Quando ele me olha por cinco segundos sinto que vou desmaiar.

Há duas semanas ele finalmente me notou quando fui visitar a Eleven no apartamento de seus pai pais e bati e sem perceber errei a porta que eu visto desde que cheguei nessa cidade. Quando Eleven disse que ele nos convidou para uma noite de pizza em troca de umas aulas de skate fui ao céu.

Sou despertada de meus devaneios com o som da companhia, como eu já sabia que era ela parei de tomar meu café pela metade é fui atender a porta.

- Oi Mad , vamos fazer o que hoje? - Ela me pergunta já entrando é indo pra cozinha tomar café da manhã.

- Eu não sei El , queria ficar com a mama Toni mas como ela foi trabalhar, podemos chamar o Arthur e ir andar de skate - digo fechando a porta caminhando ao seu encontro na mesa.

- Arthur pra lá, Arthur pra cá, ew não aguento mais esse garoto estranho, com pais estranhos - Ela resmungo terminando seu café da manhã não é como se eu não soubesse que isso era ciúmes .

- Para de ser boba , você sabe que eu gosto dele mas o meu amor é seu.- me levantei é fui pra sala.

- Eu acho é bom e agora para de falar dele - Eleven se jogou no sofá toda estirada, ela tem muita liberdade na minha casa e isso não nos incomoda nem um pouco(só um pouquinho na Mama).

- Não fica com ciúmes - digo me jogando em cima dela a fazendo rir.

- Ficou de boa ontem com a tia Toni? - Mudou de assunto me deixando confusa.

- Do que você tá falando?

- A tia Toni ficou morrendo de ciúmes de você , não percebeu ?

- Será que ela acha que eu e o Arthur estamos sei lá, tendo algo? - olhei pra ela surpresa.

- Com certeza - diz como se fosse óbvio.

- Bem que podia ser verdade imagina eu e o Arthur juntos seria tudo pra mim.

- Não seria, ele é perigoso o pai dele também você não sabe onde tá se metendo e eu não gosto nem um pouquinho dessa aproximação de vocês, só aceitei naquela merda de pizza-ria porque eu gosto muito de você.

- Você só fala isso porque tem medo de me perder.

- Ta bom depois não diga que eu avisei - suspiramos juntas.

Depois disso resolvemos trocar de assunto antes de brigarmos, ficamos conversando por um bom tempo até que deu a hora do almoço decidimos ir pra casa da El almoçar de lá íamos andar de skate, espero que o Arthur esteja com uma vontade de caminhar pela pista e nos vermos sem querer.

(...)

Eu estava tão cansada que só me dei conta do tempo quando o céu já estava escuro, Arthur nem apareceu por lá. Eu estava tão focada em aprender coisas novas que nem senti falta deste detalhe. Tomei um susto quando peguei meu celular e o relógio marcava 19:00.

- O que foi maluca?

- As horas voaram temos que ir pra casa agora - digo em um suspiro.

- Eu vou dormir na sua casa hoje tá - assenti com a cabeça juntando as coisas o mais rápido para ir para casa.

(...)

Cheguei em casa suada e ofegante junto de Eleven que não estava diferente de mim , notei um silêncio achei muito estranho minhas mães detestam que eu chego tarde sem falar onde eu tô e me esperam pra dar um sermão na sala.

Vejo minha mãe Cheryl descendo as escadas percebo ela meio triste olho nos seus olhos é vejo uma vermelhidão ela estava chorando, saber que minha mãe chora sempre me deixara triste.

- Mãe você tá bem ? - pergunto me aproximando dela

- Sim Max eu estou bem, oi Eleven - foi pra cozinhar antes que eu pudesse falar algo, não estava nada bem ela me chamou de Max.

- Mãe a El pode dormir aqui hoje ? - pergunto indo atrás dela na cozinha.

- Pôde, pega uma roupa sua para ela tomar um banho - dito isso subimos para o meu quarto.

- Nossa elas acham que eu não sei que elas estão brigando - me jogo na cama de bruços e suspirando forte.

- Fica assim não vai, eu estou aqui para te fazer companhia está noite - disse se jogando em cima de mim falando no meu ouvido, na hora me subiu um arrepio.

- A é? - me viro ficando cara a cara com ela que assente com a cabeça bem devagarzinho.

Ficamos nos encarando por alguns minutos, escuto barulho da porta sendo aberta nos fazendo voltar para realidade antes de levantamos assustadas.

- Eu vim chamar pra jan... o que estava acontecendo aqui ? - mama Toni me olha bem desconfiada já que estávamos ofegantes.

- Nnada...Eu...só estávamos conversando e nos assustamos - Eu juro que tentei não gaguejar.

- Ta bom , espero vocês lá em baixo, Eleven fica longe da minha filha - Estreitou os olhos a olhando, que engoliu seco.

- Mama o que aconteceu com a mãe?- pergunto antes dela sair atraindo seu olhar surpreso.

- Não precisa se preocupar, são coisas nossas - antes que eu pudesse retrucar ela saiu.

- Merda, estou cansada.

O jantar foi normal exceto pelo fato de minhas mães não terem se falado muito menos se olhando, depois eu e El subimos para deitar abraçadas e conversarmos até nos entregar completamente ao sono.


----------------------------------------------------------------------------------------

Olá gente, troquei o nome do Lucas para Arthur um personagem fictício, me digam o que você acharam 

Curtam para que eu possa voltar o quanto antes.

Our life just needs youOnde histórias criam vida. Descubra agora