Our life just needs you

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    Point of view Cheryl Topaz

Hoje completam cinco dias que eu e Antoniette Topaz demos um "tempo", sinceramente não tem sido fácil , nesses dia que passaram eu chorei todas as noites. Tenho medo do passado, presente e futuro eu não sei quanto tempo essa tempestade vai durar, eu sinto sua falta, tanto. Esse sentimento é que o'que menos me machuca, ele já é bem conhecido por mim. Sinto sua falta desde que entrou para a Imperium, Toni se ausentou do nosso casamento.

Sentir sua falta é doloroso desde de sempre, nunca foi fácil estar longe dela e nem agora, mesmo que seja doloroso não é o suficiente para a perdoar. Toni tem me mandado mensagem nesses dias, todas suas mensagens na minha caixa de correio, não tenho coragem nem para lê-las.

– Mãe como você esta ? - Max largou o celular na mesa assim que me viu entrar na sala de jantar para o café da manhã.

– Bom dia Max, não quero você preocupada com nosso casamento, eu e sua mãe somos duas adultas e vamos nos resolver. Sei o quanto é difícil para você também meu amor, mas por favor, não fique se preocupando com isto. Você não esta atrasada pra escola?

– É... estou – Max levantou da mesa sem nem ter tocado em sua comida. No fundo sei que ela quer respostas.  Respostas que eu também não sei.

– Filha, eu entendo que quer uma resposta, explicação mas eu - segurei em seu pulso asntes que saísse – Mas eu não tenho resposta e nem consigo agora.

– É mãe, eu estou acostumada com vocês me escondendo sentimentos, brigas... vocês nunca me contam merda nenhuma e o que mais me deixa brava é que seu eu não ouvisse aquele dia vocês iriam me esconder tudo. E eu, uma idiota que sou ia viver em um mundo cor de rosa que não existe. – Cada palavra dita por Max saíram em um único folego, palavras que provavelmente estavam guardadas dentro de si a tanto tempo  – Eu só não sou mais uma criança mãe, não me espera hoje. não sei quando volto.

Antes que eu pudesse dizer algo Max saiu batendo a porta. Achei que escondendo nossas brigas e desentendimentos de alguma forma iria protegê-la, cresci com uma família rigorosa e fria, meus pais brigavam o tempo todo sem se importar comigo ou meu irmão. Quando cresci jurei a mim mesma que não deixaria um filho meu crescer igual a mim, mesmo que eu não conhecesse o amor eu daria o meu melhor para faze-lo feliz. Sinceramente eu não sei o que deveria ter feito se de qualquer maneira a magoaria.

Massageei minhas têmporas, não são nem 09h00 da manhã e eu já estava com dores de cabeça .

(...)

Nesse dias que passaram eu mal consegui sair da cama, cinco dias que passaram devagar, deitada em minha cama eu esperava. Meu coração esperava ansiosamente que ela passasse pela porta e o acalmasse, mas minha mente o impedia e implorava por mantê-la o mais longe para não sofremos mais e mais.

Hoje eu decidi que iria voltar ao trabalho, não queria ficar mais tempo pensando em mim, o quão digna de pena eu estava. Minha mãe não me criou para ser fraca dessa maneira, eu nunca fui e não seria agora mesmo que essa merda de coração estivesse sangrando, implorando por ela.

–  Como você esta? –  Georgia em minha sala, me esperando. Me analisando.

– Estou péssima, não vou mentir Georgia – Ela caminhou em minha direção para me acolher seus braços. Deitei minha cabeça em seus ombros, me permitindo ser uma garotinha ferida nos braços da mãe – Eu não sei como ele teve a coragem de me trair, eu a amo tanto. Eu quero odiar ela parece tão mais fácil. Eu quero gritar o quanto a odeio mas quando abro minha boca o grito não sai, sabe por que? porque eu a amo. Esse embolo em minha garganta parece arames me machucando, me tirando o ar.