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No capítulo anterior, max havia recebido um presente nada doce de uma pessoa com as assinatura "I.s"

POV MAX TOPAZ

Três dias haviam passado desde aquela caixa no meu quarto, eu tentei investigar procurar no Google nomes com aquelas iniciais mas eram todas celebridades e com zero ligação em mim. Talvez houvesse com minha mama Toni, não quero perguntar pra ela que anda muito estressada. Então resolvi deixar essa história pra lá e só procuraria mais sobre o assunto se eu ganhasse mais um presentinho.

Também não tenho visto Max nesses três dias, normal, quando ela tá com problemas em casa ela some. Mandei umas mensagens e que foram completamente ignoradas.

Passei mais uma noite em claro, sempre que fecho os olhos me lembro de tudo que eu sofri naquele maldito dia e eu não aguento mais, procuro explicações pra ele ter feito isso comigo mas não encontro uma justificativa ou resposta com sentido. A não ser minha mama Toni e é justamente isso que farei hoje tirar essa história a limpo.

Desci as escadas em passos apressados e pesados direção ao seu escritório -é a única coisa que ela faz quando está em casa e isso já está começando a me irritar- abri aquelas portas sem ao menos bater, ela me olhou assustadas assim que me viu levantou uma sobrancelha por minha tamanha ousadia.

- Posso saber o... - a cortei antes que continuasse, eu já estava estressada e cansada dessa merda toda.

- Claro, eu quero saber o do porquê eu ter sido sequestrada. - seus olhos se arregalados tentava encontrar uma resposta ou fingir demência.

- Eu não sei, eu...

- Você sabe sim mama, me conte a verdade acho justo eu saber.

- Tá bem max, mas já lhe adianto que é só uma teoria minha e que estou investigando pra saber o verdadeiro motivo disso.

Concordei com a cabeça e me sentei vendo ela encarar a parede atrás de mim como se tivesse vergonha de encarar meus olhos.

- Eu cresci pobre, não queria que minha filha e minha esposa também passasse por essas dificuldades. Eu estudei muito para sempre ser a número 1 em tudo, fiz administração e corretora de imóveis, eu comecei lá de baixo e fui crescendo dentro daquela empresa. Nesse caminho eu descobri que pra crescer lá dentro eu precisaria me tornar como eles, gananciosa e suja, passar as pernas em pequenos donos de terras "sem futuro" - fez uma pausa e respirou fundo vendo criando coragem pra prosseguir - E eu fiz max, eu passei a perna em alguns desses donos e fiz coisas horríveis. Quem fez isso com você pode ter sido qualquer um, estou investigando aquele menino para saber qual é a ligação dele nisso tudo.

Então minha mama é uma criminosa?
Ouvi cada detalhe de sua história e jamais esperava, mas, continuo na estaca 0.

- Está tudo bem mama, obrigada por me contar - dei um beijo em sua testa e sai daquele escritório.

POV CHERYL

Cheguei em casa e fui direto pro banho, agora estou com roupas leves e cheirosa a caminho do escritório com saudades da minha toni. Tendo total certeza que ela vai estar lá com sua gola amarrotada, suas mangas no braço, resumindo: gostosa.

Dei dois toques na porta e coloquei minha cabeça pra dentro e lá está ela do jeitinho que eu falei.

-Você... oi amor

- Eu vim te ver, saudades - caminhei até me sentar em seu colo com suas mãos fazendo carinho nas minhas coxas.

- Hum, falando em saudades eu sinto falta disso - suas mãos que estavam em minhas coxas subiram pra minha cintura apertando e me puxando pra mais perto dela, seus lábios haviam resquícios de vinho.

- Você tomou vinho? - Me afastei dela minimamente quebrando o beijo.

- Tomei uma taça - e antes que eu perguntasse se estava comemorando algo ela prosseguiu - Não, não estou comemorando nada tomei apenas por tomar. Dá pra voltar a me beijar agora?

O beijar ela sempre foi e sempre será a melhor coisa do mundo, a intensidade daquele beijo foi aumentando e cada vez mais quente. Suas mãos me incentivava a dar leves reboladas, ela cortou o beijo para dar atenção pro meu pescoço me fazendo soltar suspiros.

- Toni... É melhor a gente parar.

- Por que? Não sente falta disso? - senti seus dedos em cima da minha intimidade fazendo pressão, soltei um gemido mais alto, rebolei em busca de mais contato.

- Eu quero mas a Max está na sala aqui do lado - ela parou com tudo que estava fazendo e começou a pensar sozinha.

- Porque nunca me falaram que ia ser assim, saudades de uma balada...

- Como é que é, Antonitte??

Seus olhos arregalados procurando uma resposta lógica, talvez ela tenha pensado alto demais, eu vou matá-la!

- Aí não precisava me bater - disse esfregando o local pra aliviar a dor onde eu bati - E não é nada demais, vamos pedir uma pizza ?? - concordei com a cabeça e ela se levantou me colocando sentada na mesa - mas antes vamos resolver umas questões nossa e se você não quer que Max escute é melhor fazer silêncio, amor.

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Não revisado.

Era pra ter saído antes mas a escola me ocupou muito.



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