Dias negativos.

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Henry observa cada detalhe do namorado, enquanto que ele acariciava o seu peito como se desenhasse a mais bela obra de arte já criada em qualquer que fosse o século, ou a dimensão. E poderia garantir que mais bonito que qualquer obra, era Henry.

- Eu tenho sentimentos que ainda não consigo explicar, por ti. - Se aninha no colo do namorado. Sua pele brilhosa por conta do protetor solar com base e sabe lá o que mais. - Há um pedaço meu que é tão seu quanto propriamente meu.

Estava ali, congelado naquele exato momento, naquela exata palavra dita por Alex e naquele exato sorriso de Henry. Estava ali, e ele tinha percebido que ja tinha se entregado, e que o medo já não fazia diferença. Nunca fez.

- Eu quero que você grude em mim, e não desgrude nunca mais. - Ele pousa sua mão no cabelo cacheado do namorado. - Me queira, assim como eu te quero tanto. Você torna pedaço do que eu costumava gostar, tão pequeno.

O moreno levanta o olhar, e admite para si mesmo que se pudesse observar aquela imagem para o resto de sua vida, em qualquer situação e a qualquer cabimento, ele estava mais do que certo sobre sua decisão. Ele o faria.

- Eu era apaixonado por guerras. Então, você criou uma guerra em meu peito. E era para ser você, e sei que era.

Aquela memória passou pela sua cabeça. E ele estava ciente sobre cada palavra proferida.

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