Numa estática perfeita do que parecia, apesar das circunstâncias, um momento agradável, Alex sorri.
Henry voltaria para casa hoje à noite, mas parecia bem.- Tenho algo para você. - Surpreende. - Está bem claro que não vamos nos ver pelas próximas três semanas, como essas três semanas em que você ficou aqui. - Henry o acompanha.
- Certo, me garante que não vai me prender em um porão ou algo assim?
- Eu adoraria, mas não é esse o presente. - Sorri mais uma vez, dessa vez o encarando. Ambos pareciam bem. Despreocupados.
- Então é um "presente"? uh - Ele se senta numa das cadeiras da enorme sala de jantar. Poderia imaginar qualquer tipo de presente, mas baseado naquilo, seu medo com certeza não era ser o alimento.
- Tá fazendo o que sentado? Não é aqui. - Justo.
Alex abre uma porta "secreta" - que estava visível demais para algo secreto dentro da Casa Branca. Essa foi com certeza uma das coisas mais inesperadas.
- Eu quero tanto você, porra. - Profere, trancando a porta o mais rápido possível. - Me faça esquecer que em algumas horas eu não vou ter mais você aos meus braços. No próximos dias. - Henry o silencia, o beijando tão desejado.
Muito sexual para atitudes vindas de um príncipe? Está tudo bem, não havia ninguém naquele pequeno espaço que o pudesse lembrar que era um príncipe. Não quando Alex o dominasse, e o fizesse sentir a melhor dopamina capaz de produzir.
- Arranque meu eu, da maneira que eu nunca desejei pertencer à ti como pertenço... Me vista, me use como te usa sua jaqueta favorita. Faça de mim que eu me encaixe perfeitamente em cada e todo seu eu. - Essas palavras quebraram todas as barreiras que os impediam de fazer coisas que eles já não tinham feito. Não eram apenas palavras, estava claro que não era. Alex havia declarado o seu corpo entregue ao namorado. Havia declarado que nada mais importava, e que ele faria, sem pensar, QUALQUER COISA por Henry, e por seu corpo, por sua pessoa, e para sentir a sua energia.
- Claremont-Diaz, se você soubesse o quão seu eu sou. Se houver algo que eu não possa fazer por você, torne isso possível, corrompa, me deixe desestabelecer limites entre nós dois. Me viva, me faça tão seu quanto seu meu. Desestabeleça esse limite, e foda com todos os meus. Me foda.
E como o mais lindo encontro de estações, eles se conectaram. Mesmo que em horas eles já não se sentissem tão quentes um ao outro, mesmo que em horas eles tivessem exercendo algum outro papel que estivesse fora do que os levavam um ao outro. Eles ainda o tinham, dentro de si, e de cada batimento.
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Leather|
Teen Fiction[...] - Eu era apaixonado por guerras. Então, você criou uma guerra em meu peito. Alex e Henry.