014

161 15 5
                                    

Saby

A gente dançava, suas mãos na minha cintura e as minha seu seu pescoço. Eu não sei quando tempo havia se passado nem que horas eram, eu só queria dançar junto dele.

Eu segurava um copo de whisky com uma mão e a outra conduzida a dança, Tepa tinha os olhos dilatados e vidrados em mim, bebia lentamente meu copo de whisky, nunca fui de beber tanto.

A música muda para uma mais agitada, me solto de Tepa e começo a dançar, decido fazer o passinho que Any me ensinou, bunda até o chão. Eu dançava no meio da multidão, Tepa não saía do meu lado, me vendo dançar. Sorrio travessa e me levanto do chão, vou até Tepa e encosto minhas mãos no pescoço dele.

—Não Sabina! Você tá bêbada!-ele diz e eu reviro os olhos.

O álcool estava fazendo efeito e eu não estava preparada.

—Não tô não, Pepe!-digo e ele sorri fraco.

Começo a provocar Tepa com as minhas danças sensuais, ele tentava evitar o máximo, mas seu sempre conseguia ver seu rosto corado.

—Sabina é sério! Você pode estar fazendo coisas que se arrepemdam depois!-ele diz me distanciando.

—Você sabe que se eu sair daqui eu vou pra outro né?-digo e ele morde os lábios, pensando.

—Você quer ir pra casa? Já é duas e quarenta da manhã!-ele diz e eu reviro os olhos.

—Cinco da manhã eu saio!-digo e me distancio dele que queria me impedir.

Vou até o barman e peço mais whisky, tinham muitos caras aqui mas eu não conseguia. Vejo Pepe me avistar e correr em minha direção, preocupado.

—Tá bem? Tudo bem?-ele pergunta e eu sorrio.

—Sim, agora se senta aqui e vamos beber até a lata!-digo e ele me olha confuso.

Começo a beber vários drinks de vodka, já Pepe fica parado me olhando.

—Não vai beber?-pergunto

—Alguem tem que te levar pra casa!-ele diz e eu sorrio.

—Então vamos, essa festa já me enjoou!-digo e ele sorri.

—Claro, senhorita!-ele diz e eu rio.

Vamos até o elevador e ele aperta no último andar de todos, a garagem. Ele adentra a garagem junto de mim, ele pega a chaves do carro e aberta para abrir, fazendo a BMW piscar. Sorrio nervosa vendo o veículo, nunca havia andado disso.

—Wow! Já era de se esperar do Tepa-digo e ele ri.

—Essa é a que eu venho no trabalho!-ele diz e abre a porta- entra!

Entro e me sento no banco, coloco o sinto e vejo Tepa entrar também, ao meu lado.

—E qual é o carro que você vai na padaria?-pergunto irônica e ele ri.

—Acho que uma BMW amarela também!-ele diz diz debochado e rio.

As ruas estavam vazias, nossas risadas poderiam ser ouvidas de longe, ele era muito engraçado, e lindo.

—Sorvete?-ele diz rindo.

—Sim, é um dos doces que ela mais comia na infância, por isso que eu joguei no banho dela!-digo contando a história com minha prima, quando éramos pequenas.

—Você ainda tem contato com ela?-ele pergunta.

—Não, ela viajou para a Austrália, nunca mais mantivemos contato!-digo e ele assente.

O caminho foi silencioso, ele chega na frente da minha casa e estaciona.

—Prontinho!-ele diz.

—Muito obrigada, desculpa qualquer incomodo!-digo e me aproximo na bochecha dele.

Eu travo por algum motivo, fico olhando para a sua bochecha, até meu olhar cair para sua boca, seus lábios se retorcem e eu mordo os meus. Decido enfrentar meu medo e selo nossos lábios por alguns segundos, Tepa não recua em nenhum momento, desgrudo nossos lábios e saio pela porta do carro.

—Tchau, Muito obrigada!-digo e fecho a porta do carro, indo até a minha casa.

Fecho a porta e me escorro contra ela.

—Será que fiz algo errado?-digo pra mim mesma e mordo meus lábios.

Vou até o banheiro e tomo um banho, termino e vou até meu quarto, fecho meus olhos e durmo.

.......♡.......

Capítulo meio curto mas prometo que vem novidades!

Não esqueçam de votar <3

𝐌𝐞𝐮 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐂𝐡𝐞𝐟𝐞 - PebinaOnde histórias criam vida. Descubra agora