About Us | Abel Ferreira

Capítulo 6 - Love is in the Air - Parte 1

Por favor me perdoem por ter demorado tanto!! Essas semanas têm sido uma loucura pra mim no trabalho, esse capítulo acabou ficando grande, então o dividi em duas partes, vou postar a segunda em breve, prometo ❤️ como sempre, curtam, comentem (adoro ler os comentários de vocês) e indiquem aos seus amigos que tem crush no Abel 😻 Espero que gostem!

Assim que cheguei ao meu apartamento, não aguentei esperar até o dia seguinte e liguei para Hellen para contar todos os detalhes. Ela ficou enlouquecida, aquele vestido me deu muita sorte.

- Agora ele é seu! O Abel e o vestido. - Ela riu.
- Fiquei tão aliviada quando ele contou que não estava mais casado, ainda não entendo como ela pôde traí-lo, ele é perfeito! Você tinha que ver, Hellen... Ele foi tão educado, me tratou tão bem... - Eu dizia olhando para o teto e sorrindo.
- Aí, meu Deus, Diana!
- O que foi?
- Você está apaixonada por ele!
- Você acha que estou indo rápido demais?
- Claro que não, estão no ritmo certo! Já até consigo imaginar o casamento de vocês... Em uma igreja lá em Portugal.
- Aí, Hellen, não exagera, a gente nem namora ainda, na verdade, nem sei o que temos.
- Aposto que ele vai te pedir em namoro!
- Para de colocar ilusão na minha cabeça, Hellen! - Eu ri. - Você sabe que não preciso de ajuda pra isso. Espero que quarta-feira chegue logo para que eu possa vê-lo. Agora preciso dormir, amanhã tenho que acordar cedo para ir ao restaurante. Beijos!
- Tchau, amiga, boa noite! Sonhe com o Abel. - Rimos e em seguida desliguei.

Como foi difícil pegar no sono aquela noite, todas as vezes que eu fechava os olhos voltava para o restaurante e o momento mágico no terraço, será que Abel me pedirá em namoro? Ah, besteira! Não posso ficar fantasiando demais, foi apenas um jantar e bem, um ingresso para o jogo. Ver o meu time do coração e Abel em um clássico, havia algo mais perfeito que isso?

[...]

O dia seguinte passou voando, parecia que tudo estava mais leve. O amor realmente mexe com a gente. O dia estava bem chuvoso e dias assim normalmente me deixam muito nostálgica, mas não hoje, impossível algo estragar a minha felicidade. Eu não pude ir para a varanda do restaurante onde amo ficar observando a vista, então, tive que me contentar em ficar olhando a cidade pela janela, eu não quis ver minhas mensagens nas redes sociais, não queria ficar ansiosa caso Abel não houvesse me enviado uma mensagem. O ingresso do jogo estava muito bem guardado na gaveta da escrivaninha, trancado com chave e tudo, havia também dentro do envelope um crachá para que eu pudesse entrar nos bastidores, ia ser um verdadeiro sonho ver tudo de perto e em um clássico tão importante. Eu só consegui desviar minhas atenções de Abel para focar na minha mãe, eu não conseguia parar de pensar se ela aceitaria ou não a passagem, mas esperava muito que sim. Seria melhor para todos e minha avó cuidaria muito bem dela para que restabelecesse sua saúde e principalmente, curasse seu vício em bebida.

[...]

Quando cheguei em casa depois do trabalho já estava escuro. Comecei a preparar a lista de materiais que precisava comprar para esse semestre na faculdade, minhas aulas voltam na próxima semana e eu preciso me organizar, isso me distraiu da vontade de ligar para minha mãe, eu disse a ela que não iria perturbá-la até o dia do embarque e assim farei. Fiz uma lista dos materiais e sai para comprar em uma loja bem próxima a minha casa e logo voltei. Quando cheguei me senti uma criança, derrubei tudo em cima da cama e olhei tudo lápis por lápis e caneta por caneta, como fazia quando tinha dez anos de idade. Eu adorava a arquitetura, nasci para isso, desde criança nunca tive dúvida sobre ser isso o que queria, eu estava indo para o oitavo semestre da faculdade, apenas mais um ano e estarei formada, nesse semestre eu já poderia tentar um estágio na área, quero procurar logo, não aguentava mais trabalhar naquele restaurante. Aproveitei para fazer um desenho a mão livre, desenhar era meu grande talento, costumava fazer muito isso na época do colégio, me fazia sentir muito bem. Um rabisco aqui e outro lá e de repente, lá estava um esboço de alguém muito semelhante a Abel, sorri, adorava fazer retratos. Dobrei a folha e guardei para mim em uma gaveta, juntei todo o material e coloquei na mochila. Finalmente decidi pegar o celular, havia uma mensagem de uns dez minutos atrás dele.