Capítulo 11 - Impensado

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Oiii gente!! Vocês comentaram tanto o último capítulo que eu resolvi dar um bônus e antecipar a atualização da história rs 🤭 Espero que gostem! Votem, compartilhem e comentem muito (adoro os comentários de vocês)! Boa leitura! 💕💕💕

Uma luz intensa fez com que eu acordasse. Virei o rosto para o lado contrário para desviar do sol que entrava pela janela e foi aí que eu tomei um baita susto. Estava aparentemente em uma cama de hospital, tinham alguna aparelhos ao lado da cama, mas não vi nada ligado ao meu corpo, era um bom sinal. Olhei novamente para o outro lado e vi uma pessoa deitada em um pequeno sofá e foi quando eu me lembrei de tudo o que aconteceu e meu coração pareceu afundar no peito pela angústia. A foto de Abel com a ex-esposa que havia sido enviada por um número desconhecido ao meu celular... O quase acidente com Crespo... Meus olhos se encheram de lágrima novamente e quando uma ameaça cair, eu a limpei rapidamente e em seguida, a porta foi aberta pela enfermeira que entrou no quarto.

- Que bom que já acordou! - Era uma senhora, aparentava ter cerca de sessenta anos, cabelos cacheados curtos, baixinha e parecia muito simpática.
- Sim... - Sorri brevemente e vi Crespo se mover no pequeno sofá, era até engraçado como ele se encolhia para caber lá.
- Diana? Que bom que acordou! - Ele se levantou de imediato, segurando minha mão e esfregando o olho com a outra em uma tentativa de despertar.
- Estou um pouco confusa ainda. - Coloquei a mão na cabeça que incomodava pela claridade do quarto. - O que aconteceu?
- Não foi nada grave. - A enfermeira disse. - Me parece que você desmaiou pelo susto e provavelmente por exaustão. Você se alimentou bem ontem, Diana? - Fiquei em silêncio, realmente não havia comido desde a hora do almoço no restaurante e eu fui para a faculdade já era a noite. - Acho que já sei a resposta. - Ela riu divertida. - De qualquer maneira, como você parecia bem cansada, você acabou dormindo aqui, agora pode ir para casa tranquilamente.
- Eu te levo para casa. - Crespo se ofereceu. - Só preciso ir ao banheiro antes.
- Se quiser, pode utilizar o banheiro do quarto, por ali. - Ela apontou para uma porta fechada no quarto.
- Ah, sim, eu já volto. - Crespo agradeceu e se dirigiu até lá.
- Você tem muita sorte de ter um namorado tão atencioso... E com todo respeito... - Ela se aproximou do meu ouvido. - Muito bonito!
- Ele não é meu namorado... - Ri sem graça. - Meu namorado... Nem sei se ainda posso me referir a ele dessa forma, na verdade... Ele está em Portugal... - Disse cabisbaixa.
- Se ele vacilar, tenho certeza que já tem gente esperando na fila... - Ela riu e se despediu, saindo em seguida.

Hernán surgiu novamente.

- Vamos?
- Sim, só me ajuda a descer daqui, por favor. - Ele segurou minha mão com cuidado para que eu descesse pela pequena escada ao lado da cama.

Após chegar na recepção, assinei alguns formulários e depois fui em direção ao estacionamento sendo seguida por Crespo.

- Espero que não esteja brava comigo por, você sabe, quase ter te atropelado... - Ele disse sem jeito.
- Claro que não... A culpa foi toda minha.
- Por que afinal, você estava correndo daquele jeito?
- É complicado...
- Ok, então, façamos o seguinte, eu te levo até a sua casa, preparo um almoço incrível para nós e você me conta tudo, combinado? - Ele disse empolgado.
- Não sei, não...
- Por favor, aceite! Entenda como uma compensação por quase ter causado um acidente, sim?
- Tudo bem. - Revirei os olhos e sorri, ele era bem insistente. - Espero que você cozinhe bem, pelo menos.
- Você não vai se arrepender, eu prometo. - Chegamos até o carro e ele abriu a porta para que eu entrasse, deu a volta e entrou também.

Hernán não fazia ideia de onde era a minha casa e eu também não fazia ideia de onde estava para poder nos guiar, ainda bem que a tecnologia existe e estava lá ao nosso favor, disse meu endereço e Crespo deixou o GPS nos guiar. Durante o caminho ele me contou que estava vindo de um treino e ia encontrar alguns amigos em um restaurante próximo a minha faculdade quando a chuva começou muito forte e ele nem conseguia enxergar nada, e foi aí que, de repente, eu surgi no seu campo de visão e ele agradeceu muito por ter conseguido parar no momento exato mesmo com toda a chuva, as pistas ficam muito escorregadias. E o que mais me fez rir foi a parte em que ele contou como ficou preocupado quando eu desmaiei do nada no carro dele. Crespo era um cara legal. Quando chegamos, ele estacionou em uma rua próxima e fomos andando até o portão do condomínio, subindo até o meu apartamento em seguida.

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