Tudo o que Stella Sunson quer é ter dinheiro o suficiente para cuidar da mãe e da irmã e depois de uma grande reviravolta no destino é exatamente isso que ela consegue. Seus sonhos estão prestes a se realizar, mas nada a preparou para Brian Moore e...
AVISOS IMPORTANTES ANTES DE LER ESTE CAPÍTULO: considerem este o pré-prólogo do próximo livro (capa e sinopse temporárias nas notas finais), coisas importantes que serão melhores desenvolvidas nos próximos capítulos e no próximo livro.
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Garota, você sabe que eu quero seu amor Seu amor foi feito a mão para alguém como eu Venha agora, eu te guio Eu posso ser louco, não ligue pra isso
- Shape Of You, Ed Sheeran
💫
Brian não quis voltar para a mansão, não queria deixar Kiera perto de Adele. Eu entendia completamente, foi eu quem puxou o assunto de forma mais delicada possível – minha ideia de delicadeza – enquanto ainda estávamos no carro. Passamos pela mansão apenas por tempo o suficiente para Brian pegar uma muda de roupas dele e Kiera para passarem a noite na minha casa.
Decidi permanecer no carro, com uma Kiera ainda adormecida em meu colo, enquanto Brian buscava suas coisas rapidamente. Isso não me impediu de ouvir todos os gritos de Alice, na verdade, acho que se dava para ouvir até do México.
Kiera ainda dormia quando chegamos em casa, Brian decidiu acorda-la para tomar banho, mas a garotinha voltou a dormir pouco tempo depois, ainda coberta com o roupão de banho.
- Ela não deve ter dormido bem de noite. – constatei, olhando Brian vesti-la com uma delicadeza estranha a seu corpo enorme e musculoso, mas que ele sempre tinha quando se tratava do pequeno ser humano adormecido em minha cama.
- Provavelmente não. – Já vestida com o pijama, Brian acomodou Kiera entre os travesseiros e a enrolou. Tivemos uma curta troca de olhares, e soube que pensávamos o mesmo, ninguém leu para ela antes de dormir, e ela não deve ter pego no sono direito, mas agora na segurança da presença do pai isso não parecia importar muito. – E Trisha e Susan?
- Mamãe disse que Josh ofereceu a casa dele para elas passarem a noite, enquanto ficamos aqui hoje.
Ele se aproximou devagar, me pondo contra o batente da porta, seus braços cercando minha cintura. Seu beijo foi lento, dando mais do que exigindo, nada mais que um carinho. A língua, as mãos, todos em conjunto me fazendo sentir a mulher mais especial e linda de todo o mundo.
- Que Halloween de merda esse... – sussurrou contra minha boca.
Ri.
- Vamos ter que compensar próximo ano.
Brian depositou um beijo na minha bochecha e então mordiscou o lóbulo da orelha.
- Posso compensar agora.
Estava prestes a sugerir que talvez ele devesse tomar um banho quente e dormir, mas o olhar suplicante que Brian me lançou dizia tudo o que precisava saber. Se ele queria liberar toda a frustração no sexo, então eu trataria de cansa-lo até a exaustão. Também tinha a parte egoísta, que estava a mais de uma semana sem senti-lo de fato.
