Tudo o que Stella Sunson quer é ter dinheiro o suficiente para cuidar da mãe e da irmã e depois de uma grande reviravolta no destino é exatamente isso que ela consegue. Seus sonhos estão prestes a se realizar, mas nada a preparou para Brian Moore e...
Eu nem vou pedir desculpas pela demora porque minha mãe costuma dizer que pra pedir desculpas você tem que comprometer a não repetir o erro e nós todos sabemos que eu não posso prometer isso kkkkkkkkkk
Gente do CÉU, estamos quase com 100K!! Eu sou muito grata a vocês, de verdade. Não vejo a hora de chegarmos oficialmente e vocês verem a capa especial!!
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E eu estou me sentindo tão pequeno Foi muito pra minha cabeça Eu não sei absolutamente nada
- Say Something, A Great Big World
💫
Me virei na direção do som. Observei o celular repousar em minhas mãos, onde sempre esteve desde que desci do quarto para a cozinha, jamais o deixei longe do meu alcance desde que K.J. ligou mais cedo. Observei o pequeno aparelho completamente estática, assim como os outros na minha companhia.
Brian foi o primeiro a reagir, tomando o celular das minhas mãos e atentando a ligação sem se dar ao trabalho de olhar quem poderia ser.
- Cadê a minha filha? – gritou para o celular. Enquanto K.J. falava, Brian me lançou um olhar gélido e protetor. – Você vai falar comigo seu canalha, não com ela.
Me aproximei devagar, entendo o rumo daquela conversa. K.J. só iria negociar comigo. Tentei retomar o celular, mas Brian o segurou com força, rente ao ouvido, enquanto disparava insultos em tempo record à K.J.
Consegui pegar o celular, garantindo que fosse posto no viva voz, para aplacar um pouco da preocupação de Brian. Este, que por sua vez parecia prestes a ter um piripaque.
- Quanto você quer? – disparei, sem enrolação.
O ouvi rir, saboreando a vitória.
- Chamou a polícia? – devolveu.
Olhei de relance para Josh e Brian, tomando cuidado para não demorar a responder e K.J. perceber a mentira.
- Não. – Senti orgulho de mim mesma pela voz firme. – O combinado era sem polícia.
- Minha garota... – Fechei os olhos com raiva perante o elogio, Brian cerrou os punhos. – Referente a quantia... trinta milhões está bom para você? – Um preço ambicioso, todos demonstramos surpresa e indignação. K.J. estalou a língua, como se o silêncio desconcertante na ligação já fosse esperado por ele. – Hum... A bonequinha aqui deve valer mais para você, não é? Principalmente quando é a primeira e única filha que o seu namorado terá dependendo de você, certo?
Passei a mão pelo rosto, já impaciente com a provocação.
Meus olhos passearam até a direção de mamãe. Obvio que ela contou sobre o aborto para Tessa, e consequentemente K.J. ficou sabendo. Ela abaixou a cabeça, deixando em evidencia sua culpa, mas nem mesmo tenho vontade de ficar brava por isso. Brian, por outro lado, parecia um touro, com as narinas dilatadas, o peito estufado subindo e descendo rapidamente e o olhar assassino para o celular. Como se fosse o próprio K.J. ali.
