Capítulo 33

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Hey, hey estrelinhas, capítulo mais levinho para vocês, não acostumem.

Sinceramente: essa é uma das minhas músicas favoritas da playlist.

É tanta coisa pra te falarOu simplesmente poder te olharPoder te sonharTanta gente e eu me sinto tão sóTanta gente e eu me sinto tão seu

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É tanta coisa pra te falar
Ou simplesmente poder te olhar
Poder te sonhar
Tanta gente e eu me sinto tão só
Tanta gente e eu me sinto tão seu

- Tanta Coisa, Paolo

💫💫💫

Dei uma última olhada no espelho, já estava atrasada, mas são raras as vezes em que me sinto tão linda, tão bem comigo mesma.

Há uma semana atrás, logo após sair da minha primeira sessão de terapia, me encontrei com Phillip, mamãe e Susan na frente da loja em que trabalhei a vida inteira. Rever Monstros S.A., e ainda mais sem precisar bater cartão e sim entrar como cliente, foi uma sensação emocionalmente mesquinha, mas que não pude evitar ao vê-la desesperada para me agradar, assim como fazia com todas as outras clientes podres de ricas.

Fiz minha primeira compra extravagante, três vestidos de gala para mim, mamãe e Susan, um terno super chique para Phill, ainda compramos joias e sapatos... A sensação ainda é estranha, gastar tanto com roupas chiques e de alta costura sem medo, quando a maior parte da minha vida eu buscava as roupas mais baratas de um bazar no Bronx ou em pequenas lojas. Mas foi muito divertido, uma arara inteira para trocar, usar e admirar vestidos tão lindos.

O vestido escolhido por mim é longo e preto, com duas fendas laterais que vão até o início das coxas, um decote coração que empinam os meus seios e os deixam ainda maiores, uma faixa cercando o alto do colo, rente ao pescoço a as alças, as costas cobertas com o tecido para acomodar o zíper, um salto preto trançado, brincos longos prata com desenhos de vários sois, um embaixo do outro. O cabelo com cachos e soltos, aberto de lado, com apenas três pequenas tranças laterais, o batom em um tom pêssego e os olhos bem marcados com uma sombra escura.

Batidas leves na porta se fizeram ouvir.

- Stella! – ouvi a voz doce e um pouco impaciente de Kiera. – A limusine já chegou!

Arregalei os olhos.

- Limusine? – balbuciei apenas para mim mesma.

Não estava sabendo de limusine nenhuma, até aquele momento o combinado era que Josh nos levaria até o local da festa. A minha festa, quase podia ouvir a voz do Jack se gabando por estar certo sobre o meu súbito sucesso.

Eu não parava de receber mensagens carinhosas das pessoas que liam meu livro, perguntando quais seriam os próximos, além dos seguidores nas minhas redes sociais terem triplicado.

Caminhei até a porta e a abri, revelando a pequena Moore vestida com seu pijama e agarrada ao tablet.

Kiera queria muito ir a festa, mas Brian a desencorajou com o argumento valido de que ela seria a única criança em uma festa cheia de adultos, obviamente a garotinha não aceitou está única justificativa, mas por fim a vontade do pai prevaleceu.

Tudo Que Eu Quero | CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora