Capítulo 47

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Eu fui de postar duas vezes na semana, pra postar apenas uma e agora eu to postando uma vez no mês, quem amou? Ninguém, eu sei. Tirando isso, aproveitem o capítulo pra fazer massagem um skin care com as lágrimas de vocês.

Eu sei que eu precisava de vocêMas eu nunca demonstreiMas eu quero ficar com vocêAté que nós fiquemos bem velhinhosApenas diga que você não vai embora

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Eu sei que eu precisava de você
Mas eu nunca demonstrei
Mas eu quero ficar com você
Até que nós fiquemos bem velhinhos
Apenas diga que você não vai embora

- Say You Won't Let Go, James Arthur

💫

Brian dirigiu em silêncio, e em uma velocidade absurda, por longos e aterrorizantes minutos, os olhos vidrados na estrada. Ele diminuiu a velocidade o suficiente para virar uma curva, seus olhos pousaram em mim por apenas um segundo.

Um suspiro cansado.

- Vai me contar o que está acontecendo ou vai só encarnar o Dominic Toretto? – falei pela primeira vez desde que saímos de casa. Embora eu saiba que ele prefira o Brian O'conner.

- Meu celular está no porta luvas. – Ele apontou o queixo na direção do mesmo. – A senha é nove, cinco, sete, nove

Não precisei de mais instruções para abrir o pequeno compartimento a minha frente e peguei o celular. Digitei a senha rapidamente, permitindo meu fácil acesso ao aplicativo de mensagens. Fu até as conversas arquivadas e abri o único contato ali.

Mensagens trocadas, fotos e vídeos... Fotos minhas na rua, de Alice e Adele, de Kiera no pátio do colégio com os amigos, de Josh. Todos nós, apenas vivendo nossas vidas, sem jamais perceber que estávamos sendo observados.

- Brian...

- O nome dele é Noel Parker, ele é o ex-namorado... – Brian trincou o maxilar, contendo seu temperamento. – é o ex-noivo da Adele, eles terminaram...

- Dias depois do enterro do Jack, quando ele descobriu que você e eu herdamos praticamente tudo e ela ficou com algumas migalhas. – Lembrei-me da rápida história que Mary Louise me contou alguns meses atrás, na minha festa na editora.

Passamos por uma lombada, dando um solavanco no carro.

Brian franziu o cenho.

- Mary Louise. – expliquei. Ele abriu a boca com um ah mudo, um peso sendo retirado de seus ombros.

Brian se voltou para a frente, os olhos na estrada, e os pés tão fundo no acelerador que eu conseguia ouvir os pneus cantando contra o asfalto. Agradeci por ter posto o cinto assim que entrei no carro.

Engoli em seco, passando por uma das fotos. Eu e Noel, lado a lado, em uma das ruas do centro, sorrindo para a foto.

- Esse cara me parou na rua, ele disse que... – Apertei no áudio que ele mandou abaixo da foto. Dizia a Brian sobre ter me parado na rua tão facilmente com a mentira de que era tio de um fã, que podia ter me matado bem ali se quisesse e que nem Brian e nem o dinheiro dele poderiam ter feito nada para impedir.

Tudo Que Eu Quero | CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora