Tudo o que Stella Sunson quer é ter dinheiro o suficiente para cuidar da mãe e da irmã e depois de uma grande reviravolta no destino é exatamente isso que ela consegue. Seus sonhos estão prestes a se realizar, mas nada a preparou para Brian Moore e...
Não tenho mais cara pra pedir desculpas pela demora, então apenas fiquem com o capítulo de hoje e FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2022. Com fé esse livro acaba antes de junho.
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Que tal apostar A gente não se fala mais por um mês Você vai ver que o tempo não muda nada, nada Nada, nada Eu tô aí Mesmo sem estar
- Mesmo Sem Estar, Luan Santana
💫💫💫
Os médicos me ocuparam com exames o dia todo até me darem alta, eu só sabia que não desejava entrar em um hospital novamente pelo resto da minha vida - ou um carro. Doutora Sutton, minha psicóloga, me ligou preocupada, desejando marcar nossa próxima consulta o mais rápido possível. Meu primeiro extinto foi me esquivar e tentar mudar de assunto, mas acho que não estou em condições de negar ajuda psicológica depois de tudo.
Assim que ponho os pés na sala de espera, acompanhada pelo doutor Harris, vejo Kiera sentada junto a Josh, mamãe, os Seyfried e Maron. Quando a garotinha correu até mim não contive as lágrimas. A cerquei com meus braços como se minha vida dependesse daquele abraço.
- Eu quero meu pai, Stella, eu quero meu pai – A voz abafada pelo tecido das minhas roupas.
- Eu sei, eu sei – Beijei o topo de sua cabeça.
Eu não sei o quanto tinham dito a ela, mas a situação não é nada boa. O puseram em um coma induzido, disseram que seria apenas por algumas semanas para facilitar a cicatrização da cirurgia e a dor que ele sentiria pelo corte tão grande e profundo na coxa. Eles explicaram mais detalhadamente os motivos desse coma, mas mal prestei atenção.
- Ei – segurei seu rosto, limpando suas lágrimas devagar – Vai ficar tudo bem, ok? Nós vamos ficar juntas e quando ele ficar bem, vamos ser só nós três e nada vai separar a gente. Eu prometo.
Kiera deu um sorriso fraco e me abraçou mais forte. Josh se aproximou devagar, Kiera rapidamente se aconchegou a ele, que logo fez um cafune em seu cabelo loiro, enquanto a pegava no colo.
- E a Alice? – questionei.
Josh engoliu em seco, como se já esperasse por essa pergunta.
- Ela me permitiu fazer as visitas, mas... Ela já ameaçou processar o hospital se você se quer sonhar em chegar perto do quarto em que ele está.
Semicerrei os olhos, com raiva, triste, puramente desesperada.
- Ela não pode fazer isso! – esbravejei. – Eu... eu...
Josh abaixou a cabeça, frustrado.
- Infelizmente ela pode, querida. É a parente mais próxima, é a mãe dele, em uma situação terrível como essa ela tem a última palavra. Eu sinto muito.
