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• 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰 - 𝐊𝐚𝐭𝐡𝐫𝐲𝐧 𝐌𝐢𝐥𝐥𝐞𝐫

Descia as escadas na maior tranquilidade, passando minha mão direita pelo corrimão, e olhando para os pequenos quadros que estavam na parede ao lado da escada.

A casa era bem bonita no meu ponto de vista, os móveis bem escolhidos e ajeitados em lugares que os encaixavam perfeitamente. Mas todos esses homens aqui, fazia a casa se tornar um chiqueiro, a deixando com um ar de agressividade. Ai ai, se eu fosse a chefe deles...

Com certeza as mulheres que eles trazem aqui, se sentem acuadas pela vibe deles. Acho que é esse o sentimento que eles querem passar. O medo, pavor, e o sentimento que coisas não tão boas acontecem aqui.

- Qual foi, tem um pau na minha testa? - Perguntei ao grupo de homens em minha frente, me encarando com expressões confusas. Idiotas.

- Como você entrou aqui? - Perguntou um garoto de cabelos negros, olhos azuis, pele bronzeada e com os braços tatuados.

- Pela porta, meu querido - Desci o último degrau da escada, fiquei de frente pra eles com as mãos nos bolsos de trás da calça, e elevei meu queixo, mostrando que eu não era qualquer uma.

Eles eram enormes, não, eles eram gigantes.... Perto de uma pessoa pequena é claro. Eles transmitiam o ar de superioridade, poder, e agressividade. A altura fazia as pessoas se sentirem inferiores, as expressões de raiva, faria qualquer um se cagar de medo, e os braços musculosos, faria qualquer homem repensar algumas atitudes para evitar levar um soco.

Alguns me olhavam com superioridade, outros com curiosidade, e outros apenas tinham expressões neutras. Eu não era baixa, tinha meus belos 1,72 de altura, obrigada mãe e pai.

A altura é o essencial para passar superioridade para os inimigos, e vamos ser sinceros, 1,55 de altura não mete medo em ninguém. Sem querer ofender aos anões de jardins.

Amo vocês.

- Você pediu permissão pra entrar aqui, garota? - O mesmo garoto falou dando um passo, ficando em minha frente. Eu o olhei de cima a baixo e soltei um riso nasal, achando engraçado a marra dele.

O afrontoso até que é bonito.

- Se vocês tivessem noção, teriam trancado a porta - Molhei meus lábios e levei minha mão até seu queixo - Você tem sorte de ser bonito, porque se fosse qualquer outro que falasse assim comigo, já estaria sem os dentes... - Ele travou o maxilar.

- Você não acha que está se sentindo demais não? - Ele agarrou minha mão e a afastou de seu rosto com grosseria.

- Nossa, que grosseiro - fiz um biquinho falso.

- Deixa a garota, Quinton - Um garoto loiro de olhos claros e com uma tatuagem de borboleta no braço direito entrou no cômodo.

- Por que está defendendo ela? - Esse tal de Quinton falou ainda me encarando de cara fechada.

- Porque você é chato e encrenqueiro pra caralho. A garota não fez nada, porra - O loiro disse vindo em nossa direção - E o Vinnie passou o radinho avisando que não era pra encostar um dedo nela. Qualquer piadinha de quinta série, ou comentários sem graça, vai cair na bala - Ele avisa e eu soltei um riso irônico.

Quando ele terminou de falar, Quinton me olhou de cima a baixo de cara feia, e disse:

- Tanto faz - Ele deu as costas e saiu dali.

- Circulem, vocês não perderam nada aqui porra! - O loiro ordenou para os outros, que obedeceram e saíram - Vem - Ele me chamou para entrar na sala de jogos.

She The Boss🔥| | Vinnie Hacker • Concluida☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora