Bianca Andrade Da Silva.
Hoje é um dia especial para muitas pessoas, hoje é o dia do orgulho LGBTQIA+. Devemos ter orgulho de quem somos, e não importa quem irá nos aceitar ou não. O amor, e o respeito vem primeiramente de nós mesmos. Se a gente nos aceitar, quem precisa opinar? Você é perfeito do jeito que é, você é igual a todos, somos humanos, não iremos ser menos do que uma pessoa, por sermos gay, lésbica, bissexual entre outras sexualidades. Eu me pergunto, quando vamos ser respeitados do jeito que somos? Difícil uma pergunta como essa em pleno século vinte e um.
Pensar que a anos atrás, meu maior medo era me assumir. Até que um momento dei um basta, e decidi contar para minha mãe. Eu já havia me aceitado, e por mim estava tudo bem, caso mamãe não aceitasse, eu sabia que ela iria me respeitar independente de qualquer coisa. Mas minha maior alegria, foi ouvir mamãe me dizer que me aceitava do jeitinho que eu sou. Ela me abraçou, e disse que me aceitava, mas seu maior medo era lá fora, onde estaria pessoas ruim.
Não importa quanto tempo demore para você sair do armário, está tudo bem se você ainda não estiver preparado!
[...]
R: "Bom dia, meu amor." - Sorri ao ouvir o apelido novo.
Eu: "Bom dia, flor do dia." - Me virei para Rafaella, e seu rostinho estava amassado.
R: "Que saudades de acordar assim, do seu ladinho." - Ela me puxou para seus braços, e me abraçou.
Eu: "Não quero sair daqui nunca mais." - Afundei meu rosto em seu pescoço.
R: "Eu também, mas eu preciso te levar no hospital. Você tem químio hoje."
Eu: "O que acha de sexo matinal?" - Me sentei em seu colo.
R: "Eu acho uma ótima idéia." - Rafaella apertou meu quadril, e demos início a um beijo quente.
[...]
V: "Demorou, quase iria perder os exames."
Eu: "Desculpa, eu e a Rafa acordou tarde."
V: "Você parece cansada, não fez muito esforço, fez?"
Eu: "Só um pouquinho, mas eu juro que não passei dos limites."
V: "Espero que não tenha passado, vamos deixar para fazer a químio amanhã. Hoje você vai fazer alguns exames."
Eu: "Van, eu posso te fazer uma pergunta?"
V: "Já cansei de ouvir você pedir isso, apenas faça, Bia."
Eu: "Eu estou tendo muita queda de cabelo, eu vou ter que cortar, não é?" - Perguntei com um nó na garganta.
V: "Vamos ver isso nos exames, mas infelizmente, eu tenho quase certeza que sim."
Eu: "Tudo bem, obrigada."
V: "Volto em meia hora, irei te levar para fazer os exames."
Eu: "Vou esperar." - Sorri.
R: "Com licença, é aqui que fica uma mulher linda, quase uma deusa grega?"
Eu: "Quase uma deusa grega, eu não sei. Mas aqui fica uma mulher que é apaixonada pela concorrente da Afrodite."
R: "É? E vocês já se baijaram hoje?" - Ela enlaçou minha cintura com seus braços.
Eu: "Em vários lugar."
R: "E ela pode te beijar em vários lugares agora?"
Eu: "Acho que não, estamos em um hospital."
R: "Pensei que ela tivesse colocado na lista de desejos que queria fazer sexo em um lugar inusitado."
Eu: "Estamos no hospital, pode entrar alguém." - Sussurrei.
R: "Por isso mesmo, escondido é mais gostoso." - Rafaella iniciou um beijo de tirar o fôlego.
Apertei meus dedos em seus fios loiros, puxando seu rosto para o meu pescoço. Seus lábios mordeu e chupou minha pele branca. Gemi em seu ouvido, e Rafaella me puxou para cima fazendo com que eu envolvesse minhas pernas envolta de sua cintura.
R: "Eu vou te chupar, enquanto você vai ficar quietinha." - Concordei, e Rafaella me colocou na cama, deixando-me sentada.
Rafaella levantou meu vestido florido, e baixou minha calcinha.
R: "Fica de olho na porta."
Eu: "Vai logo, temos apenas vinte minutos."
R: "Pode deixar." - Rafaella me deu um selinho, antes de descer seus lábios pra minha coxa, onde ela deu algumas mordidas.
Seus lábios lambeu meu íntimo, e eu rapidamente forcei sua cabeça para mais perto do meu sexo. Fechei meus olhos, apenas para sentir a sensação de seus lábios. Sua língua me penetrou, e seu dedo masturbou meu clitóris lentamente.
Eu: "Me fode, por... favor." - Pedi com dificuldade.
R: "Como quiser." - Dois dedos de Rafaella me penetrou, e eu gemi alto, me arrependendo logo em seguida.
Enquanto seus dedos entrava e saía, dentro de mim. Rafaella se levantou e desceu a alça do meu vestido, deixando meus seios a motra. Sua língua círculo meu mamilo, e ela logo em seguida o mordeu. Meus gemidos estavam cada vez mais altos, e para prevenir que não ouvissem, Rafaella colocou sua mão na minha boca. Rebolei em seus dedos, em busca do meu orgasmo, que não demorou a vir.
R: "Você é muito, gostosa!" - Rafaella falou, depois de lamber seus dedos.
Eu: "Eu daria tudo pra sentir o seu gosto novamente, mas não temos tempo."
R: "Não, mas tem como você sentir um pouco." - Rafaella colocou sua mão embaixo de seu vestido, e depois levou seus dedos molhados até minha boca, e eu os lambi. - "Eu gozei só de ver você gozando." - Gemi em satisfação, e beijei seus lábios.
Eu: "Eu te amo, garota dos olhos verdes."
R: "Eu te amo, garota dos olhos castanhos."
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Grande Amor.
RomanceO tempo passou, e Bianca sofreu calada. Não conseguiu tirar Rafaella do seu pensamento, iria dizer que estava apaixonada, porém recebeu o convite do casamento de Rafaella.