8 - A força vem do amor.

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[19:55 p.m]
<<Itadori Yuji.>>

Depois de um bom sono se sentia completo, obviamente antes de sair andando por aí para falar com Gojo Sensei perguntou a algumas pessoas se Todou já havia ido embora, e pelo o que viu ele já havia saido da escola a algumas horas, agradecia muito agora.
Quando acordou tomou um banho, esperava que isso tirasse todo o seu sono, quer dizer, tirou, porém se sentiu mais mole que o normal. Se perguntava o que era isso, mais deixaria isso para depois, agora precisava achar Gojo, esse que não estava em lugar nenhum.

— Panda?.

Encontrou Panda em um dos corredores com um dos bonecos do diretor, ele parecia pensativo enquanto encarava o boneco estranho, talvez estivesse sendo usado de cobaia para algo? enfim não era da sua conta e não deveria se intrometer.
Depois de virar mais alguns corredores da enorme escola encontrou Gojo sentado em um banco nos fundos, um pouco mais afastatado.

— Finalmente, por que demorou tanto?

— Eu não sabia onde estava Sensei.

Ele acenou se afastando para que se sentasse ao seu lado, ele não estava como sempre; parecia mais formal? Talvez fosse coisa de sua cabeça mais ele estava bastante nervoso.

– Eu queria conversar com você sobre sua execução.

O olhou imediatamente, já estava na hora? Não, estava feliz demais agora, não queria morrer, se quer tinha feito tudo o que queria, as coisas acabariam assim?.

— Mais..mais eu não comi todos os dedos do Sukuna.

— Eu sei, por isso o diretor quer que coma todos de uma vez, para adiantar logo isso.

Acenou, bom não tinha jeito, no final foi o único que concordou com isso, não tinha muitas opções na verdade, era isso ou a morte, e no final acabaria morrendo de um jeito ou de outro, apenas adiou isso, a única coisa que poderia fazer era agradecer por tudo o que viveu até agora.

— Fica tranquilo, eu dei um jeito no velho.

Arregalou os olhos, Gojo lhe salvou novamente? Estava sorrindo com sinceridade, o agradecia muito por tudo isso, só de pensar que teria mais algum tempo ao lado de Megumi, isso lhe deixava realmente feliz.

— Fiz com que ele aceitasse que você era uma boa pessoa.

— Obrigada Sensei.

— Porém...

Porém? Sempre havia um porém!.

— Se você der qualquer passo em falso eles não vão exitar em te matar.

Concordou levemente com a cabeça, tinha que admitir que ainda estava um pouco assustado, mais era algo esperado, Gojo Sensei saiu da li lhe deixando sozinho, disse que tinha algumas coisas para fazer, não se importou tanto, de certa forma gostava de ficar sozinho, olhou para o céu vendo as estrelas ficando apagadas por conta de uma neblina densa que estava cobrindo tudo, estava ficando frio e não estava afim de pegar um resfriado.

Ao andar de volta ao seu quarto observou que alguns dos alunos do segundos ano estava treinando, achou estranho pelo o horário porém deixou de lado, as luzes estavam fracas, talvez o tempo estivesse afetando todo o circuito de energia, isso não era nada bom.

Ao finalmente chegar no seu quarto sentiu que poderia dormir, era tão cansativo ficar sem Megumi, sentia a fraqueza voltando aos poucos.

Ao entrar, notou que estava completamente escuro e sentiu um cheiro conhecido, retirou seus sapatos e acendeu a luz, dando de cara com a última cena que já esperou ver na sua vida.

— Megumi?.

Ele estava em sua cama com uma touquinha de sapo, sentado de um jeito fofo com alguns chocolates e na parede haviam várias fotos de ambos, aquele foi o momento mais adorável de sua vida.

— Eu fui obrigado pela Nobara.

— Foi por isso que saíram?.

Ele acenou e se aproximou do mesmo, queria chegar perto para poder o beijar, e foi isso o que fez, se sentou no colo do mesmo descontando toda a frustração de seu dia ali, era tão bom ter aquele lábio contra o seu.

Fushiguro estava se sentindo feliz, Nobara a algum tempo lhe enchia o saco para que saísse é comprasse coisinhas para Yuji, e até mencionou coisas como lingeries, obviamente negou, porém ela foi um pouco insistente demais...

Itadori sentiu a mão de seu namorado em sua cintura, ele era bom em lhe provocar, e tinha que admitir que gostava muito de sentir ele tão perto, gostava dessa versão dele, com toda certeza a queria conhecer melhor.

— O que o Gojo queria com você?.

— Ele disse que queriam adiantar minha execução.

Ele pareceu assustado, porém voltou ao normal ao perceber a calma de Yuji ao dizer as palavras, ele estava feliz demais para quem tinha recebido a notícia de que seria executado.

— Mais Gojo Sensei deu um jeito.

— Pelo menos isso ele fez direito.

Sorriu com a frase de Fushiguro, ele era tão sarcástico, e amava isso nele, assim como todas as outras formas dele, não havia nenhum defeito! Somente qualidades otimas que gostaria de conhecer cada vez mais.

— Quer chocolate?.

Acenou feliz, ele tirou as mãos de sua cintura e pegou a caixa, tirando um de lá e colocando em sua boca, diria que a cena ate foi fofa, ele estava vermelho pelo o ato porém estava feliz demais para comentar sobre.

— O que quer fazer?.

Itadori sorriu e o puxou para um beijo, foram com calma, como estava no colo de Fushiguro as coisas poderiam ficar quentes, e não era isso o que queriam, não agora, no momento só queriam curtir aquele restinho da noite, ambos se sentiam relaxadas e bem felizes, estar com alguém que ama era algo único, um momento especial somente deles.

— Você está tão fofo com essa touquinha.

— Foi ideia da Nobara.

enconstaram as testas e a pontinha do nariz ficando assim mais proximos, as respirações calmas faziam do ambiente um lugar mais calmo, nesse momento Itadori se sentiu melhor do que das outras vezes que estava com ele, estava muito cansado e novamente sua força foi reforçada por Fushiguro, no final não importava, não queria mais saber o motivo.

— Vocês dois pombinhos sabem que essa força vem do amor de ambos, certo?.

Se afastaram se encarando, Sukuna sempre falava bobagens mais essa não parecia ser uma, Megumi era totalmente necessário na vida de Itadori, o amor que sentiam era mais que nítido, sabiam de tudo isso, sempre que estavam juntos as coisas melhoravam, a vida, as lembranças, coisas que guardariam para sempre em seus corações.

— É, nos sabemos Sukuna.

— É, nos sabemos Sukuna

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FIM.

Obrigada!

Minha droga - Itadori × MegumiOnde histórias criam vida. Descubra agora