Chegando em Hogwarts.

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P.O.V Jill:

– Tchau, mãe! – grito da cabine de expresso de Hogwarts. Minha mãe e meu pai acenam freneticamente da plataforma nove três quartos. Meu irmão mais novo está ocupado demais seguindo um passarinho de papel enfeitiçado no longo da plataforma.

Ando pelo corredor, Caramba, não tem nenhuma cabine vazia! Vejo os veteranos atrapalhando a passagem no corredor. Como não quero ter que aturar a cara desses imbecis, procuro ocupar uma cabine vazia. Um desses caras – os veteranos – é irmão da minha melhor amiga. Seu nome se me lembro bem é Jack, esta no primeiro ano, ele não é bem irmão dela não de mesma mãe. Jack tem o cabelo loiro escuro, seus olhos são esverdeados, sua pele é bem branca ele também mora no distrito um. É meio complicado de explicar, a mãe da minha amiga morreu e seu pai se casou novamente contra sua vontade e teve Jack. Minha amiga nunca o perdoou seu pai por ter casado novamente, mas ela ama seu irmão Jack. Jack possui somente o mesmo sobrenome por parte de pai, seu nome inteiro é Jack Robert Stenfield. Assim que entro na cabine dou de cara com a pessoa que eu mais quero ver neste momento.

– Triz! – ergo os braços para abraça-la.

Ela dá um pulo do assento.

– JILL!

CRACK

–... Você ouviu isso? – pergunto colocando a cabeça para fora da cabina, igual a pessoas das outras cabines. – Acho... Acho que um vidro quebrou lá na frente. Mas foi sem querer.

Sério? A Triz quebrou o vidro com a mente?

Olho para ela, e balanço a cabeça.

– Deixa comigo! – Diz Triz ajeitando os óculos de armação preta.

Ela puxa a varinha e atravessa a porta da cabine. Ela volta depois de alguns minutos e diz:

– Problema resolvido! – Triz guarda a varinha e se senta.

– Você consertou o vidro? – pergunto.

– Aham!

– E ninguém te viu? – pergunto novamente.

– Aham!

– Nem os alunos na cabine em que o vidro quebrou?

– Ninguém me viu! – Afirma Triz sorrindo.

Ergo a sobrancelha como se perguntasse “como”? E ela pega seu boné da invisibilidade dos Yankes. Sorrio e ela guarda o boné na jaqueta com todo cuidado. Triz ganhou o boné e eu ganhei a capa da Invisibilidade do nosso professor de poções, Beetee. Ele é o meu favorito.

A senhora do carinho de comida chegou à nossa cabine. Os óculos de Triz mudaram de preto para azul (azul significa fome, depois eu explico melhor). Compramos tortas e sucos de abóbora, sapos de chocolate feijõezinhos de todos os sabores.

Vejo Triz concentrada nas figurinhas de sapos de chocolate, eu tenho uma ideia. Ano passado, no nosso primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Triz e eu não nos dávamos bem. Eu sou da Grifinória, Triz é da Sonserina, só por isso já devíamos ser inimigas, não, rivais. Mas tudo piorou quando a Guilda (Guilda Blackdragon – Sonserina) ganhou na caça-a-bandeira, ou melhor, o “Massacre de Sangue”, e eu ganhei na Torre Mortal (uma espécie de torre cheia de armadilhas, armas e buracos secretos). Mas um dia Triz passou dos limites. Ela sabia de alguma forma o meu horário, e jogou uma gosma verde (não sei o que era, e nem quero saber) na escola do quarto andar. Eu rolei escada abaixo e passei quatro semanas na enfermaria. Quando recebi alta fui tirar satisfação com Triz, e literalmente destruímos a estufa número três na aula de herbologia. Levamos detenção até o fim do ano (onde, aliás, nos conhecemos melhor, e nos ternamos melhores amigas).

Desventuras em HogwartsWhere stories live. Discover now