Desventuras em Hogwarts

Massacre de Sangue.

P.O.V Triz:

Assim que me separei de Jill sigo para o salão comunal da Sonserina. Encontro Luanda, uma velha amiga minha, e comemos trota e pudim que Lua havia furtados.

- BÚ! - senti meu coração para no estômago e Lua quase cuspiu o suco de abóbora.

Era Jack, meu irmão da Franqueza/Sonserina.

- Tá fazendo oque aqui? - digo me levantando-me em um pulo.

- Vim ver a Jéssica.

Jéssica é a namorada de Jack.

- Mancada passar a senha da Sonserina para Jack, Jessica. Não quero atura-lá mais do que o necessário.

- Fala sério, Beatriz. Você me ama.

- É Triz para você, maninho!

Ela revira os olhos e eu volto a me empanturrar de doces.

[...]

Acordo cedo. Hoje é dia do Massacre de Sangue. É uma espécie de roba - bandeira, uma das brincadeiras trouxas que tanto me fascinam.

Vou para minha Guilda me preparar para lutar. Guildas são espécies de equipes.

O tema decidido pelo Conselho de classe para nomes das Guildas é "exótico". A Guilda da Sonserina se chama Blackdragons, e a Guilda de Jill - Grifinôria chama-se Malditos. As outras são Anônimos/Corvinal e Imperial/ Lufa-Lufa.

Já combinamos nossas alianças: Blackdragons e Malditos, e provavelmente Anônimos e Imperiais.

A arena é como um quadrado visto de cima, cada lado possui um quadrado menor para ocupar as quatro Guildas.

Estou pronta. Preciso de foco no meu objetivo. Este ano decidimos que a Sonserina seria a "distração" e defesa enquanto a Grifinôria pegaria a bandeira da Corvinal e da Lufa-Lufa.

Soa o canhão. Corremos em direção as bandeiras. Sigo nossa estratégia e vou para o ataque (linha de frente), abrindo caminho.

Meio eufórica demais, tropeço em pedras e desvio de árvores com folhas pontiagudas manchadas de sangue seco, resultado dos Massacres anteriores.

A primeira pessoa que vejo é um rapaz moreno e alto que vem em minha direção.

Eu o ataco, tentando inutilmente parti-lo ao meio. Ele me empurra, mas pego impulso pelo impacto contra a árvore e ataco-o novamente. Ele desvia do meu ataque e me atinge com sua espada em minhas costas. Sinto minhas costas queimarem de dor com o contato da lâmina, mas me recomponho de alguma forma.

Estou mais do que irritada. Seria capaz de explodir em uma bomba de fúria. O Idiota me ataca, mas esta com a retaguarda baixa e aproveito para fazer um corte profundo em se abdômen, rasgando sua camiseta.

Ela para um pouco para examinar a gravidade do corte e logo me ataca de novo, ferindo meu antebraço. Agora é pessoal.

Antes que eu pudesse no mínimo chutar suas partes intimas, de modo que ele só pudesse ter filhos por meio de adoção, o canhão soa, indicando que alguém havia conseguido pegar as bandeiras. Então percebo que estávamos a um bom tempo batalhando entre si.

Minha visão estava turva, mas tenho boa audição e consigo ouvir os gritos vitoriosos de Jill. VENCEMOS!

Levanto e cuspo o sangue que se acumulou em minha boca. Endireito o corpo e saio andando.

- Não vai me dizer seu nome? - grita o garoto.

O que os homens tem na cabeça? "Ei, que tal se você apanhasse depois me desse uma surra e me dissesse seu nome?" RIDÍCULO.

Calma Triz. Não faça nada que você possa se arrepender depois.

- Triz - respondo sem me virar.

- O meu é Alex.

Quero sair de perto desse menino, mas minha cabeça esta girando. Perdi mais sangue do que provavelmente poderia perder.

Minha ultima visão é o chão se tornando mais próximo a medida que eu desmaio.