7 - A mulher por trás da máscara.

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Já fazia metade de um ano que estava me recuperando do que Dahyun causou em mim. Mas ainda não conseguia me envolver com ninguém.

Era meu aniversário, Nayeon e Jeongyeon programaram uma pequena festa. Elas chamaram algumas pessoas pra comemorar ao meu lado. Eu não tinha muitos amigos, então fiquei grata por elas terem chamado mais gente.

— Temos um presente para você! — Mina disse ao meu ouvido, depois de depositar um beijo em minha bochecha. — Logicamente, foi ideia de Nayeon!

— O que? — Eu perguntei, por Mina ter falado isso, eu poderia esperar qualquer coisa que fosse doideira.

— Segue a gente! — Nayeon respondeu me puxando pela sua mão e conduzindo até as escadas em direção ao seu quarto.

— O que é isso? — Eu perguntei mais uma vez, assistindo Nayeon arrumando as luzes de seu quarto e ligando uma música.

— Depois você me agradece. — Ela apenas disse isso e fechou a porta atrás de si.

Eu me sentei na cama de lençóis rosa com as pernas abertas, queria tirar meu vestido e deitar na cama, mas não sabia o que estava por vir. Levei o copo de cerveja que estava em minha mão até os lábios e o beberiquei, sentindo novamente o álcool descer prazerosamente pela minha garganta.

Já sentia meu corpo alcoolizado, e isso era uma boa sensação.

O ambiente era escuro, porém havia alguns focos pequenos de iluminação colorida no teto. Sendo possível enxergar tudo ao meu redor. O movimento da maçaneta fez com que eu parasse de analisar o quarto e prendesse meus olhos na porta.

Ela se abriu. E uma mulher com os cabelos pretos acima dos ombros, aparaceu. Ela me encarou.

Coloquei meu copo ao chão, sem saber no que Nayeon tinha me metido. Na verdade, eu já tinha ideia do que poderia ser essa mulher na minha frente.

Meus olhos percorreram absolutamente todo o seu corpo magro, suas curvas convidativas sendo abraçadas pelo lindo conjunto de lingerie preto de renda. Seus seios grandes, suas pernas grossas, sua cintura fina.

Ela era perfeita. A mulher começou a andar, jogando seus quadris mais do que uma passada normal.

Tentando me provocar.

Ela começou a movimentar seu corpo conforme a música tocava. A cada batida era uma rebolada, e eu a queria rebolando em mim. Mas eu sabia como eram as regras com mulheres que dançavam, nunca tinha ganhado um dança assim, mas não poderia toca-las sem permissão.

Não demorou muito para seu olhar procurar por mim e me encontrar. Ela começou a dançar para mim. Cada movimento, toque do corpo, rebolar, ela fazia tudo aquilo olhando nos meus olhos.

Ela estava balançando os quadris, passando os dedos pelo seu cabelo preto e suas mãos em seu corpo propositalmente. Ela se insinuava para mim e tentava me seduzir. Ela estava conseguindo com facilidade.

Mexi na cama meu sexo cada vez mais sensível e precisando de carinhos. O ar no ambiente ficava mais pesado, quente e cada vez mais intoxicante. Era como se eu precisasse de ar para respirar.

A moça se virou e sua bunda apareceu em minha visão. A calcinha de renda preta desenhando sua pele não me ajudava a permanecer no controle. Molhei os lábios de novo e prendi a respiração quando senti suas mãos tocando com delicadeza sobre os meus joelhos descobertos.

Ela desceu seu corpo, rebolando até o chão e subindo quase tocando sua bunda em mim. Na segunda vez ela não só fez questão de encostar em mim, como também sentou e rebolou seu corpo no meu.

Tive a vontade de puxar seu cabelo em minha mão e juntar meus lábios em seu pescoço, mas hesitei e não o fiz. Ela não era minha, era só um presente.

todas as mulheres que já tiveOnde histórias criam vida. Descubra agora