Chloe Cooper, a garota da família de elite de Los Angeles. Onde seus sonhos mais eróticos são baseados no garoto loiro, misterioso que a mesma não conhece e nunca viu.
Mal espera ela, ver que sua vida vai se tornar mais infernal ainda quando ela con...
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Vinnie não voltou para o apartamento desde ontem. E não me importo na verdade, ele anda tanto no pé que ficar longe dele está ótimo. Mas fico preocupada pelo Reggie, ontem ele me mandou mensagem me perguntado se eu sabia do Vinnie, e eu disse que não, dizendo que ele saiu tarde pra noite.
Desço indo a cozinha para pegar um copo de água enquanto penteio meu cabelo já que estou atrasada pra escola e preciso fazer duas coisas ao mesmo tempo. Vou para a sala quando vejo a maçaneta da porta se mexendo torcendo para que seja o Vinnie e não um daqueles traficantes.
Vinnie entra com seus cabelos loiros meio bagunçando, e tonto. Deve ter ido para a festa do Jacob, apenas não quis falar ontem. Noto um machucado em seu supercílio.
"Você está bem?" Rio fraco ao mesmo se jogar no sofá.
"Estou ótimo." Ele fala, arrastado. "Viu...isso?" Vinnie se senta com o copo e movimentos totalmente mole assim como sua voz arrastada. -- Ele aponta para seu machucado.
"Estou vendo." Coloco meu copo em cima da pequena mesa no meio da sala e vou em direção a porta.
"Foi seu pai." Ele ri fraco e eu me viro pra ele.
"Meu pai? Por que?" Me aproximo dele e olho para meu celular. Se eu não sair daqui três minutos eu não consigo entrar na escola.
"Tanto faz...na verdade." Ele tosse e se joga no sofá, deitando-se.
(...)
Entro na escola passando pelo corredor, tipo da morte. Os olhares me matam, a grande maioria me olha com um olhar estranho, alguns com deboche e piada, e outros com raiva, algo assim. Rebeca deve ter falado tanta merda minha, espalhado tanta coisa que ainda não chegaram em meu ouvido. E tudo isso por causa do Vinnie. -- Mas que se foda.
"E aí?" Josh disse, quando fecho a porta do meu armário fazendo eu tomar um susto.
"Josh..." Sorrio fraco. "Tudo bom?" Pergunto, e o mesmo assentiu enquanto voltamos a andar pelo corredor.
"Como você está? Depois do que estão falando da sua irmã, você deve estar mal né?" Ele questiona e eu fico confusa.
"Da minha irmã?"
"É, estão dizendo que ela sempre foi uma, vadia, drogada...essas coisas...achei que sabia. Foi mal eu não queria-" o interrompo.
"Ta bom, Josh!" Digo ríspida respirando fundo. Não sabia que a Rebeca tinha tanto poder sobre todos e consegui-los manipular tão fácil. O sinal toca e todos seguem pra suas salas. Fico estabilizada no corredor quando olho para o armário da minha irmã que ficava uns três metros distante do meu. Sinto falta dela. As memórias tomam conta de mim, em alguns momentos.
Balanço minha cabeça para voltar a focar e entro no minha sala de aula. Em míseros dez minutos de aula meus pensamentos começam a vagar. E nele. Vinnie Hacker.
Seu corpo, as curvas, me lembrando de quando sua boca foi até meu pescoço dando beijos molhados, os chupões. O jeito que ele me chupava. Seu toque leve pelo meu corpo, tudo estava tão bom.
"Cooper!" O professor bate a régua em minha mesa e eu me assusto. "Pensando em que? É mais interessante que minha aula?!" Ele questiona ríspido.
Sim.
"Desculpas." Respiro fundo.
Percebi que tudo o que acontece, Vinnie tem sido minha fuga. Fuga dos meus problemas, pensar nele tem ocupado minha cabeça. Em específico pensar nele nu, tem me ajudado quando eu não quero pensar no que falam de mim, nos meus pais ou muito menos na Megan. Acho que é por isso que eu sonhava tanto com ele, me forçava a ter prazer na vida em si, porque quando eu acordava voltava pra realidade infernal que tem sido a um ano, e talvez por isso tenho pensando tanto na imagem de nós dois transando e repetindo na minha cabeça diversas vezes o seu gemido baixo em meu ouvido.
Vinnie é tudo o que eu quero agora, mas tudo do que eu não preciso. Não preciso dele, mas eu quero te-lo por perto. Pra sentir seu aroma e ter aquela excitação toda vez que eu encosto nele.
(...)
"Que dia insuportável!" Entro no apartamento e vejo Vinnie de toalha na cintura de costas pra mim. Fico apreciando sua tatuagem grande que ocupa a largura de seus ombros largos.
"Então..." Vinnie se vira e meu olhar se direicona para seu supercílio me lembrando do que ele disse. Foi meu pai.
Jogo minha bolsa no sofá e me sento.
"Meu pai que fez isso?" Questiono.
"...Cheguei tão bêbado hoje." Ele ri fraco indo pra cozinha. Vinnie tem vindo muito aqui, quando eu estava na casa de seus pais ele sempre estava lá, e mal saia. Ele estando o tempo todo aqui prova que ele virou minha sombra e tem coisa que ele me esconde.
"Anda, me responde!" Me encosto no balcão.
"Sobre?" Ele me olha abrindo a latinha de energético.
"Meu pai que fez isso?"
"Óbvio que não, foi uma briga de rua mesmo. Saiu um soco só" ele disse e sai da cozinha. Meu olhar tinha que se controlar para não olhar para seu membro que estava um pouco marcado na toalha.
"Hum." Resmungo e Vinnie fica me olhando enquanto eu olho em seus olhos. "O que foi?"
"Pode tirar a toalha se quiser e ajoelhar." Ele propõe, direto.
"Você não acha que você é bem direto?" Cruzo os braços.
"Sou objetivo, te propondo coisas que eu sei que você está com sede pra fazer." Ele disse arqueando uma sombrancelha. Não vou fazer nada, seria a segunda vez que eu iria chupa-lo sem ele me dar nada em troca, e eu não sou trouxa.
"Você é convencido, isso sim!" Vou em direção a sala.
"Vai ter uma festa de negócios do meu pai lá em casa, tá afim de ir?" Ele pergunta e senta ao meu lado.
"Não vou pra festas, não me convide." Penduro minha cabeça para trás apoiando no encosto do sofá.
"Seu pai vai estar. Podíamos provocar ele juntos, seu pai me odeia. Ele me disse hoje que não queria ver eu perto de você, e se ele ver nós dois juntos vai se remoer por dentro." Vinnie propõe. Com certeza é uma boa ideia, principalmente depois que ele me bateu, meu pescoço já está ficando melhor e minha boca já está cicatrizando, mas nunca vou perdoa-lo.
"Você falou com meu pai hoje?" Olho pra ele.
"Hoje? Não... não. Foi aquele dia que eu te levei pra sua casa." Ele se ajeita no sofá e meu olhar desce focados em seu membro. Volto meu olhar rapidamente para os olhos castanhos de Vinnie, que me encara. "Mas você que sabe, eu já vou me trocar." O garoto se levanta indo em direção a escada.
Eu vou nessa festa de "negócios" apenas para ver a reação de merda do meu pai.
"Okay eu vou." Entro no único quarto do apartamento e Vinnie me olha mas volta a arrumar seu cabelo enquanto ainda está de toalha, eu queria tira-la de seu corpo e fazer tudo o que fizemos a dias atrás.
Daqui 15 minutos volto com mais um capítulo ooooo ❤️ obrigada pelos 12k⭐
