Chloe Cooper, a garota da família de elite de Los Angeles. Onde seus sonhos mais eróticos são baseados no garoto loiro, misterioso que a mesma não conhece e nunca viu.
Mal espera ela, ver que sua vida vai se tornar mais infernal ainda quando ela con...
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Eu estava estabilizada. Não consegui me mover vendo aquilo. A única coisa que eu realmente estava sentindo, era as lágrimas rígidas caindo dos meus olhos. Eu não falei nada, eu não me movimentei. Eu não dei um passo a frente. Porque nesse exato momento eu já não estava sentindo mais nada.
"Megan..." Escuto uma voz famíliar, e apenas meu olhar segue para o lado e vejo Reggie. Os três, estão me olhando.
Malditos.
"Chloe..." Vinnie disse, e eu engulo em seco.
"A gente vai explicar..." Reggie disse.
Olho para Megan, que está sorrindo. Ela morreu, ela estava morta. Eu sofri, eu sofri tanto. Eu quase morri pela minha dor da perda dela. Eu quase tive uma overdose. Eu sofri na escola, eu fui comparada inúmeras vezes me sentindo uma filha da puta nojenta. E ela estava ali, e sempre esteve. E ninguém nunca me falou.
"Eu..." Tento falar, mas minha voz sai falha.
"Vem cá, Chloe..." Megan disse, se aproximando de braços abertos. E eu me viro entrando de volta para a casa.
Esbarrei em algumas pessoas com copos, trombei em outras. Mas chego em meu quarto, sem acreditar no que eu tinha acabo de ver. E começo a chorar. Começo a chorar muito.
Tudo estranho, Reggie ao lado de Megan, o Vinnie que estava me tocando a uma hora atrás beijando ela. Beijando a Megan. Era a Megan ali.
TW: Crise de Pânico.
Não consigo respirar, minha garganta estava contra mim nesse momento, ela se fechava aos poucos me deixando em desespero. Minhas mãos estão suando, e eu seco elas em meu vestido. Pressiono minhas unhas contra a palma de minha mão, tentado controlar minhas mãos trêmulas.
"Chloe..." Vinnie entra no quarto, e vem até mim que está agachada no chão, puxando o ar com força para tentar sobreviver a essa crise.
"Eu não consigo...respirar..." Eu disse, chorando. Minhas mãos nunca ficaram tão trêmulas assim, sinto que vou infartar.
"Escuta..." Vinnie segura em meu rosto. "Um..." O loiro começa a contar, e eu tento inspirar. Tento, porque não consigo me acalmar.
"Por que você fez isso comigo?" Pergunto com a voz trêmula, e ele segura em minhas mãos. "Vinnie, sabe..."
Tento falar. Mas parece tão difícil, nunca doeu tanto abrir a boca para dizer algo. Isso está doendo como nunca doeu. Eu não consigo falar, porque ainda não acredito. E eu nem escutei a história ainda para tentar entender, porque simplesmente não consigo acreditar que me fodi inteira, por algo que sempre esteve ali. Viva. E ver a mentira, ver o Vinnie simplesmente beijando ela, ali na frente da casa, depois de transarmos, depois de eu confiar nele novamente, depois dele ter dançando comigo ali na festa.
