Capítulo Cinco - Duas semanas.

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O baque da gigante porta de madeira acompanhado do barulho de um sapato batendo no piso marmorizado do meu escritório obriga-me a tirar meus olhos da única coisa que consegui fazer para livrar-me da vida real: O trabalho

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O baque da gigante porta de madeira acompanhado do barulho de um sapato batendo no piso marmorizado do meu escritório obriga-me a tirar meus olhos da única coisa que consegui fazer para livrar-me da vida real: O trabalho.

Franzo as sobrancelhas quando vejo a figura baixinha e rechonchuda da minha mãe, e se antes sua expressão não houvesse me avisado, seu tom de voz muxoxo diz-me que há algo errado, então levanto-me rapidamente.

— Olá, filhote.

Abraço-a rapidamente e estalo um beijo em suas bochechas macias.

— Mamãe, o que faz aqui? Algo aconteceu?

Ela suspira fundo, seu olhar soturno alcança o chão e meu coração acelera de nervosismo. É incomum receber visitas de familiares em meu escritório, além de Dylan, é claro. Fico nervoso com a possibilidade de algo ruim ter acontecido com alguém. Deus, meu tio Oli...

— Sim, na verdade. Estou precisando de algo.

Expiro aliviado.

— Oh, mamãe, não me assuste desse jeito... — Alcanço o talão de cheques. — Diga-me, de quanto precisa?

Sua mão alcança a minha e ela joga o talão na gaveta.

— Oh, não, não, não. Não é de dinheiro que preciso, meu filho...

Amavelmente, aperto sua mão.

— Diga-me do que precisa, mãe. Dou-lhe qualquer coisa.

Seus olhos sobem para mim e ela sorri.

— Qualquer coisa?

— Sim, qualquer coisa.

— Então eu quero netos, Grey.

Exalo rápido, quase consternado com a quebra de expectativa que minha mãe causou.

— Mamãe, já conversamos sobre isso. Não é assim que as coisas acont...

Ela me cala enquanto senta no pequeno sofá no canto da sala.

— Já cansei de esperar, Grey Thomas Blackstone. Acredita que Jules, a cozinheira do turno da manhã, está grávida? Sabe o que isso significa? — Ela pergunta.

Franzo o cenho.

— Que precisará arranjar uma substituta por algum tempo? — Sento-me ao seu lado.

Ela dá um tapinha em meu braço.

— Não! Significa que serei avó primeiro pela Jules do que por você ou Greta, oras.

Aperto minhas pálpebras, já consternado com o assunto.

— Sinto muito, dona Louise, mas eu ser pai demorará um longo tempo para acontecer.

— Sinto muito, dona Louise, mas eu ser pai demorará um longo tempo para acontecer

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