Capítulo 26

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Deus. Deus, Deus, Deus, Deus. Manda um sinal e faz com que ele não me beije. Isso seria um desastre.

SIM!

Meu celular tocou.

SIM, SIM, SIM, SIM, SIM.OBRIGADO DEUS POR ME ESCUTAR PELO MENOS UMA VEZ NA MINHA MISERÁVEL VIDA, OBRIGADO!

Key se afastou de mim revirando os olhos. Caiu frustrado na sua cadeira. Não sei oque esse garoto esperava de mim, mas eu odiava o fato de ficar petrificada diante das nossas conversas.

Peguei o celular de uma forma desajeitada, bom, como sempre. Olhei para a tela do celular, era a Tris.

Tris, eu tô te devendo uma.

-Oi.- Agradeci pela minha voz não ter saído tremendo e um grande suspiro saiu pelos meus lábios, nem eu sabia que tinha ficado segurando a respiração.

-Aonde você se meteu mulher? Estou a 20 minutos te esperando, o Bill já está perguntando por você.

Merda! Sabia que tinha esquecido alguma coisa.

Coloquei minhas mãos na minha testa.

-Merda.- Eu tinha dito o suficiente alto para chamar a atenção do Key.- Diz para o Bill que no caminho eu tive um acidente e tive que me trocar.- Escutei a risada do Key e fulminei ele com meu olhar

-Você acha que eu sou idiota? É claro que eu já disse isso, aonde você está?- Imaginei que ela estava com as mãos na cintura.

-Estou em uma cafeteria. Sabia que aqui tem uma cafeteria? Tem uns sorvetes maravilhosos.

-Você está sozinha?

Merda.

-Não.

-Com quem você está?

MERDA!

-Fechei fortemente meus olhos e coloquei minha mão livre no meu rosto.

-Estou com o Key.

-AI MEU DEUS. SIM. ENFIM!- Tris tinha afastado o celular da sua boca mas deu para escutar o grito de todo jeito. O Key me olhou com um sorriso, provavelmente ele também tinha escutado o grito da Tris.- É um encontro?

-Não, não é um encontro.

-É um encontro.- Levantei meus olhos para olhar para o Key enquanto escutava outro grito de emoção que saia do telefone. Não posso acreditar que ele tenha dito isso.

Eu nem sequer sabia que estava em um encontro.

-Quer saber?- Tris falou do outro lado do celular.- Não vem, eu invento uma desculpa. Você já beijou ele?

-Meu Deus, você pode deixar de ser uma dessas "Tris loiras" uma vez na vida?- Eu não tinha nada contra as loiras, mas você é loira e tem esses momentos de "Tris", estou permitida a te bater. E era exatamente oque eu ia fazer se ela não parasse de falar.- Estou indo para ai, ficou claro? E não.

-Não oque?

Meu Deus, ela é tão idiota!

Não aquilo Tris.

-Não tô entendendo.

-Eu não beijei ele.- Sussurrei, mas era óbvio que o Key tinha escutado, já que ele estava rindo.

-Você é tão lenta.- Revirei os olhos.

-Não. Você que é muito rápida, é diferente.- A risada do Key só aumentou e eu imaginei que a Tris estava vermelha de raiva.

-Tanto faz, como você vem?

-Caminhando.- Key tirou o celular das minha mão e colocou na sua orelha.

-É o Key, eu vou levar ela...Não...Uma moto.- Afastou o celular da orelha dele e eu pude escutar o grito de onde eu tava. Revirei os olhos enquanto o Key ria e voltava a colocar o celular na orelha.- Sim...Está bem...Não. Tris, não.- Ele juntou suas sobrancelhas e colocou uma mão na sua boca tentando diminuir o volume da sua voz.- Tris eu não vou acariciá-la enquanto estamos em uma moto...Porque não...Porque ela vai me bater...Ela tem cara de que bate forte...Não, não vou fazer isso. Já chega, a gente tem que ir. Tchau.- Não pude evitar colocar um sorriso no rosto. Key estava vermelho de vergonha.

Sim, a Tris tinha esse efeito na gente.

-Ela me disse para...- Soltei uma alta risada.

-Sim, eu imagino.

-Vamos?- Concordei com a cabeça.

Dei o dinheiro para o Key pagar meu sorvete, mas ele negou e disse que foi por conta da casa.

Bom, pelo menos não ia pagar pela minha comida, meu patrimônio ia enfim aumentar.

Saímos do lugar e fomos em direção a moto. Já me sentia toda expert subindo nela sem ajuda, coloquei o capacete e o Key subiu na moto, mas antes de colocar o capacete se virou para me ver.

-Isso vai acontecer de novo, Isso não vai acabar aqui Kelsey.- Ele não estava perguntando, estava simplesmente afirmando, muito seguro consigo mesmo.

-Isso depende.- Gritei por baixo do capacete. Ele sorriu e colocou essa coisa na sua cabeça.

-De que?- Aumentou o volume da sua voz, igual a mim, enquanto ligava a moto mas não acelerou.

-Isso vai depender se eu vou querer sair com você.- Disse sorrindo. E eu não estava mentindo. Eu não ia sair com ninguém só por beleza.

-Acredite quando eu digo que você vai querer.- Não tive tempo de responder porque a moto acelerou. Diante do movimento, abracei ele fortemente pela cintura, sentindo aquele abdômen marcado.

Santo Deus.

Ele riu fortemente diante do meu tato e eu não pude evitar rir com ele.

Que dura é a vida.

















Bom esse foi o capitulo de hoje gente!

Até logo

Beijinhos Beijinhos  :)

Votem por favor :)

CHRISTOPHEROnde histórias criam vida. Descubra agora