CHAPTER SIX

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PRESTEM ATENÇÃO AOS AVISOS:

¹* Cenas de sexo explícito.
²* Lactofilia (amamentação adulta).
³* Frases obsessivas.
⁴* Palavras/Pronomes possessivas(os).
⁵* Alguns momentos considerados tabus.

⁵* Alguns momentos considerados tabus

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C L A R I S S A  B R Y A N

O tempo não corria mais, ele andava rente, ao meu lado como um amigo próximo. Meus dias não eram mais solitários, pois, desde que meu amigo chegou — Otávio —, eu estava sempre em sua companhia.

Nossa amizade não se abalou pelo que ocorreu antes do meu casamento com seu irmão, o que tivemos havia sido apenas um romance jovem, sem muito o que vingar. Embora tenhamos nos tornado amigos, algo que eu me orgulho muito e me faz imaginar viver.

Otávio me mostrou o que era paixão, um tipo de prazer louco, jovem. Mas Oliver, seu irmão, me ensinou o que era o verdadeiro amor, o lar, onde todos poderiam descansar. Meu marido, ele me fez descobrir quais sentimentos fazem o nosso amor vibrar, quais emoções nos toma quando estamos amando verdadeiramente um outro alguém. Me mostrou o que era entregar tudo, e ir de cabeça, jogando as mãos pro alto, para viver esse sentimento insano que nos corrói.

O sentimento que nos faz correr riscos e aceitar tudo de braços abertos.

•°•°•°•

Uma semana, era o tempo que Maykon ficaria em coma. Mais uma semana, e eu poderia ver os seus olhos, ouvir sua voz e poder lhe contar tudo que aconteceu enquanto estava dormindo naquela cama.

Sentia saudades dele, do seu cheiro, das suas risadas… Meu peito estava doendo, um aperto estrangulado me fazia ofegar, tantos motivos e mesmo assim, nenhum. Deveria estar feliz por finalmente estarem tirando ele das máquinas, mas imaginar se ainda sentiria dor depois que isso acontecesse, como se comportaria ao lhe contar sobre as cirurgias… Ofeguei, encarando o notebook à minha frente.

Terminei de editar um documento, convertendo o arquivo para PDF e encaminhando para meu outro e-mail. Passei uma rápida revisão, antes de enviar para Davyd — meu ranzinza da porta ao lado. Sorri, é, realmente consegui um novo apelido para o Homem Demônio, e imaginei o modo louco como reagiria caso descobrisse um desses.

Me encostei na cadeira, sentindo que deveria ir ao banheiro tirar um pouco do leite com minha bombinha, mas não me movendo para fazer. O telefone em cima da minha mesa tocou, com a luzinha azul alertando-me de quem se tratava, não demorei a atender. Suspirando, resignada, coloquei o telefone no ouvido. Sua respiração irregular me fez estremecer, como uma reação automática, e eu girei um pouco na cadeira.

— Precisa de alguma coisa, Sr. Davyd? — Meu coração estava apreensivo.

Você — grunhiu meu chefe pela linha. Meu subconsciente festejou, enquanto o raciocínio e bom senso me fez tremer de medo. Ele disse: — Venha à minha sala, Clara.

Meu Chefe |#IR1Onde histórias criam vida. Descubra agora