E R O T I C L O V E / T A B U ( + 1 8 )
DUOLOGIA IRMÃOS ROMEROS | 01
[EM REVISÃO / DISPONÍVEL EM BREVE]
Um terrível acidente ameaçou pôr um fim na vida do irmão gêmeo de Clara, e agora, mais do que nunca, ela precisaria do seu emprego como secret...
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D A V Y D R O M E R O
Minha secretária.
Tentava lembrar a mim mesmo enquanto tinha minha mão agarrada a sua cintura de maneira íntima e possessiva, ao caminharmos juntos na direção da portaria. Com ela ao meu lado, seu corpo quente junto ao meu, estava em estado de alerta absoluto.
Todo meu corpo estava rígido, de modo a me fazer sentir que logo meu controle estaria indo embora, e o pouco que restava, quase não teria importância no momento seguinte ao qual eu a beijasse. Ela era macia sob meu toque, calor se expandindo através da minha mão até correr o meu braço inteiro. Imaginei coisas com ela, que nunca imaginaria fazer com outra funcionária da Los Romeros — principalmente sendo essa pessoa minha secretária pessoal.
Mas Clarissa era diferente. Uma estranha pela qual meu corpo não resistia e se sentia atraído e obcecado; uma estranha que ocupava espaço em todos os meus pensamentos. Sentia que eu estava enlouquecendo, meus sentidos jamais haviam sido tão afetados por uma única mulher.
Observei enquanto ela acenava para o porteiro e nos dirigia a uma porta no final do saguão, a placa ao lado da mesma indicava as escadas. Esperei ansioso, ela liderou o caminho e, meio relutante, soltei sua cintura para que pudesse andar livremente. Estava seguindo-a, quando a mesma virou para me encarar e me encontrou cercando-a com meu olhar.
— Esqueci de avisar que o elevador está em manutenção — tons em cor-de-rosa feriram as maçãs do seu rosto, inflamadas sob a maciez evidente da sua pele, e eu não pude deixar de desejar beijar cada pedaço dela. — Vamos pela escada de emergência. Se o senhor ainda tiver interessado — ela me desafiou.
Me concentrei em cada movimento que a boca dela fez, voltando desorientado para encarar o seu olhar. Sorri pra sua audácia, seu rosto num tom avermelhado ficando pálido.
— Não me importo — garanti, minha voz mais baixa do que eu pretendia.
Clara virou as costas para mim, sua postura se tornando mais rígida.
— Então, vamos — ela soou apreensiva.
A contra gosto deixei que ela se afastasse, me guiando enquanto começamos a subir para seu apartamento. O espaço era estreito, deixando o ar escasso, trazendo o seu perfume para mim e poluindo o ar ao nosso redor com sua doçura natural. Meu coração estava descontrolado, os meus músculos travados e eu me forcei a ficar ali, caminhando atrás dela como seu animal de estimação.
Tentando me distrair dela, afastando as cenas mais perversas da minha mente: que envolvia ela, seu vestido amontoado acima do quadril e suas costas grudadas na parede enquanto me enfiava entre suas pernas lindas e a fodia sem parar… Notei as paredes recém pintadas, o tom branco, mesmo pincelado com precisão, não se escondia o quanto aquele edifício era antigo.
