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BILL SKARSGARD


RIA DA MENINA na minha frente que tinha acabado de queimar a língua com o café quente, era tranquilo passar um tempo com Arabella, quase como se a vida tivesse cor e graça novamente, me sentia mais calmo e alegre, sabia que sentiria falta dela no fim desse semestre mas tentaria vir visitá-la na faculdade sempre que possível, a verdade era que eu sabia que o que sentia pela Colson nem chegava perto do que estava sentindo agora, eram sentimentos completamente diferentes e até acredito que, o que eu sinto agora, me faz mais feliz do que o sentimento que tive pela Lily.

"Você fica fofa quando queima a língua." Comento enquanto corto um pouco do meu croissant, ela mostra o dedo do meio rindo.

"Queima a sua para eu falar a mesma coisa." Rebate e eu apenas rio.

"É que eu tenho qi o suficiente para não me queimar com café."

"Bill, eu estudo de bolsa porque meu GPA e SAT são os maiores entre nós dois, seu não bolsista!" Responde rindo e eu acabo por rir com ela.

"Cala boca, meio metro de altura."

"A chuva já começou a cair?" Mostro meu dedo do meio para a garota que gargalhava.

"Muito bobona."

"Enfim, Bill Skarsgard." Começa a fala sobre algo que eu já previa o que seria.

"Fale, Arabella Kenney."

"Você já falou com a Lily sobre gostar dela?" Doou um ombros e começo a comer, de alguma forma, os sentimentos que senti são tão diferentes que não tive coragem nem de falar para a ruiva o que sentia por ela ainda.

"Acho que não gosto mais dela." Comento tentando não olhá-la.

"Como não?"

"Não gostando."

"Bill, você gastou um ano da sua vida tentando conquistar a Lily para quando você conseguir, simplesmente decidir que não quer mais?" Pergunta como se fosse um absurdo, ela talvez não estivesse cem porcento errada mas ainda era um pouco ofensivo.

"Não, eu acho que algumas coisas mudaram." Coço a minha nuca e tento colocar mais comida na minha boca para não responder.

"Você quer ir para a sua casa conversar?" Assinto e ambos nos levantamos das cadeiras.

Vou em direção ao caixa e pago pelo cafe e croissant de ambos, depois segurando a sua mão para atravessar a sua, eu perdia a conta de quantas vezes a garota foi quase atropelada por não saber atravessar a rua, parei de contar isso depois da décima vez, desde algumas semanas atrás seguro a sua mão para atravessar, nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela.

Assim que chegamos no campus, ela larga minha mão de forma rápida, seus olhos ficam focados no chão durante o percurso inteiro, era como se ela estivesse com vergonha da minha presença, mas sabia que não, eu era uma das únicas pessoas que ela realmente se sentia confortável de estar por perto. Arabella ainda estava tão machucada pela sua irmã estar agora com Hamilton que nem evita até ir para casa nos fins de semana, sempre dando alguma desculpa sobre como precisava estudar, sei que ela não fala a verdade completa para mim, mas é mais que claro para mim o que ela sente, mesmo que minha casa fosse complicada, sabia que ela se sentiria até melhor lá do que em sua própria casa, ou devo dizer casa de sua mãe.

Me questionava em silêncio se o que ela disse sobre era verdade, me sinto um pouco culpado por isso, nunca tive a intenção de magoá-la, se eu pudesse, voltaria no tempo e faria tudo diferente, mas agora eu era uma pessoa diferente e eu sabia disso.

𝐅𝐔𝐂𝐊𝐁𝐎𝐘, bill skarsgårdOnde histórias criam vida. Descubra agora